Capítulo 6

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JÚLIO

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JÚLIO

Parece que crianças me perseguem! Logo após deixar meu filho para trás, já me deparei com umas cinco crianças, agora com mais uma na casa de Pedro.

— Quem é? — pergunto, apontando para o menino que brinca na moto elétrica.

— Igor, filho da amiga de Mariana. — Pedro responde. — Por falar nisso, você não a conhece.

— Não, só conheço a mãe, tia e a irmã da sua esposa.

— Acho que gostaria de Jade, ela combina com você.

— Pedro, depois que casou, virou um sentimental. — olho para ele. — Sério, virou um cupidão?

— Eu entendi a piadinha do ''cupidão''. — dá um soco em meu braço. — Mas é que Jade é seu tipo. Mari disse que Jade tem corpo bonito, curvilíneo...

— É tão apaixonado que sua mulher fala do corpo de outra, ao invés de você olhar?

— Não, Júlio. É que Jade tem uma mãe doida, a garota só usa roupa larga, parece um saco de batata.

— Um bonito e gostoso saco de batata?

— Bonita sim, gostosa eu não sei e nem quero saber.

— Nem eu, não quero conhece-la. Obrigado, cupidão.

— Sempre tão babaquinha.

— Mas então, virou tio? — olho novamente para a criança, que está se divertindo muito na moto, que está sendo controlada por Mariana. — Deve ser um tio terrível.

— Não sou um tio terrível, sou muito bom e o moleque me ama. A mãe dele precisa trabalhar e como estou de folga, vim cuidar dele. Não posso ter filhos nesse momento, Mariana acha que está muito tenso para colocarmos crianças no mundo por agora.

Pronto, tocou exatamente na minha ferida.

Mariana acha que não é o momento de ter um filho, exatamente pela tensão que estamos sentindo agora. A incerteza: não saber se devemos temer ou não. No entanto, acreditamos que algo de ruim vai acontecer, e quando acontecer, vai ser um caos.

No passado, eu vivi com meu filho, fui destinado a cuidar dele. Quase o perdi, quase o mataram. Na segunda vez, meu desespero em salva-lo, fez com que Guilherme quase morresse. Ficou entre a vida e a morte no hospital, e ele só tinha nove meses de vida...

Não morava aqui naquela época, estava lá pelo Oeste do país, resolvendo uns assuntos do distrito. Foi ali que tudo aconteceu. Consegui me virar sozinho, na minha cabeça, não seria uma grande coisa, mas foi... Resolvi meus problemas e a informação nunca chegou ao distrito, muito menos na minha família, mas foi a pior época da minha vida.

Não contei exatamente porque sabia que meus pais pegariam Guilherme, e eu tinha dúvidas. Ele quase morreu duas vezes, por algo que nem era tão grande em termo de perigo, imagina em uma gangue que tem muito perigo em volta?

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