𝘵𝘩𝘪𝘳𝘵𝘺 𝘵𝘸𝘰 - 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦𝘴𝘤𝘶𝘵𝘰𝘶...

1.8K 177 208
                                    

N A R R A D O R (A)

Steve dirigia o antigo Opala SS do seu falecido pai, o carro por mais que antigo, era muito bem conservado. Steve havia "dado uma geral" nele com o dinheiro da pensão que o pai havia deixado. Para ele era uma forma de estar conectado com o pai.

- Hey, eu amo essa música! - Peter disse esticando o corpo entre os dois bancos para aumentar o som.

- Que música ruim! - Steve disse só para implicar com Bucky.

- Você pode parar de reclamar das coisas do Peter? Você escuta Elvis Presley até hoje e ninguém está reclamando! - Peter e Steve caíram na gargalhada.

- Você é podre, Rogers! - ele virou um pouco o rosto e se deparou com Anthony dormindo no banco ao lado.

Não que ele nunca tivesse admirado aquela cena, pelo contrário. Steve amava passar horas vendo ele dormir.

- Presta atenção na estrada ai ó! - Bucky deu um tapa na cabeça dele. - Olha lá, todo apaixonadinho. - gritou.

- Estou mesmo, e daí? - Steve falou deixando os dois do banco de trás surpresos. Só então ele percebeu o que tinha dito. - Vocês dois vão ficar calados.

Mal sabia ele que Tony tinha acordado com o grito do Bucky, mas fingiu que estava dormindo ainda, Peter percebeu que o melhor amigo estava acordado, mas ficou em silêncio. Assim como Bucky e até chegar em um posto de gasolina.

- Você escutou... - Peter disse quando entraram na loja de conveniência.

- O que? - Tony se faz de desentendido e Peter revira os olhos.

- Não faz a Kátia! - ele empurrou o melhor amigo. - Eu sei que você escutou o que o Steve falou.

- Eu gosto dele, muito. Nossa Peter, você nem tem noção. - ele olhou através do vidro. - Mas nós estamos indo muito rápido.

- Eu acho que esse negócio de tempo é palhaçada. Quanto mais você joga essa desculpa, é mais tempo que você perde ao invés de estar tendo aquilo que ninguém nunca te deu. Você sabe o quanto você já sofreu por amor e vai deixar alguém te quer te amar passar assim? - Peter segurou os ombros do melhor amigo. - Arrisca, tem chances de quebrar a cara? Não vou mentir. Tem muitas. Mas também tem milhares de chances disso dar certo.

- Eu não sei, Peter. - Tony abaixou a cabeça. - Eu tenho medo de me ferir.

- O seu medo não vai te levar a lugar nenhum, do que adianta ficar se esquivando e no final você se machucar por ter deixado outra pessoa incrível passar. - Peter pegou um pote de batatas. - Pensa nisso, Tones. Você sabe que eu só quero o seu bem e que eu sou o primeiro a dizer quando alguém não presta para você. - ele sorriu para Tony.

- Eu te amo demais! - Tony abraçou o melhor amigo.

- Pena. - Peter brincou.

- Gente? - Steve chamou. - Vamos? - Tony se soltou de Peter e foi até o loiro.

- Quer alguma coisa? - ele passou o braço pela cintura do mais alto.

- Eu já tenho tudo o que eu preciso, só falta uma coisa. - Tony encarou ele.

- O que? - Steve sorriu de lado, ficando de frente para ele.

- Isso. - sussurrou e deu um selinho no Tony.

(...)

Chegaram na casa do Stark por volta das 9 da noite, o trânsito das sextas-feiras é intenso e eles saíram da Avengers na hora do rush. A viagem que normalmente duraria no máximo duas horas durou três horas e meia.

- Vamos ir em algum lugar jantar? - Tony perguntou.

- Hm, vamos pedir no iFood. - Bucky disse se jogando no carpete macio.

- Eu acho que vou em casa. - Peter disse encarando a tela do celular. A casa dele não era distante dali, umas duas ruas depois talvez. - A Tessa está com febre. - ele estava preocupado.

- Quem é Tessa? - Steve perguntou curioso.

- Minha cachorra. - Peter roía as unhas.

- Traz ela para cá, deve estar com saudades de mim. - Tony disse para tentar tirar um pouco da tensão do amigo.

- Pode pegar o meu carro se quiser. - Peter encarou ele.

- Eu não sei dirigir. - ele encarou os amigos. - Podemos ir lá buscar ela e eu conheço uma bia pizzaria no caminho.

- Vamos então. - Steve pegou o celular, a chave e a carteira saindo da casa em seguida.

Como o caminho não era longo, logo estavam na casa da Tia May, que estava brincando com a Tessa, ela era razoavelmente grande e tinha pelos negros.

- Oh meu amor, o papai estava com tanta saudade! - Peter disse empurrando um garoto para o lado e deitando no chão ao lado da cachorra. - Como está a minha garota, hein? - Bucky sorria sem parar. A cachorra, por mais que doente, fez questão de mostrar felicidade por estar com o dono.

- Então crianças, tem pizza e brownie, alguém quer? - May perguntou sorrindo. - Espera, você é o namorado do meu sobrinho? - perguntou para Steve, o analisando.

- Não, senhora Parker. - ele disse tímido, o rosto estava vermelho.

- Você eu já conheço. - ela apertou a bochecha do Tony. - E pelo amor de Deus, me chamem de tia May. Nada de senhora. - ela parou na frente do Bucky. - É você! - ela pegou o queixo dele e olhou ele de todos os ângulos possíveis. - Você é bonito, faça meu sobrinho feliz. - disse e saiu na direção da cozinha.

- Eu amei sua tia! - Steve disse gargalhando com a cara do Peter que estava deitado no chão ainda.

Tessa parecia melhor, Steve que é apaixonado por animais também se sentou no chão para brincar com a garota do Peter.

Os outros no sofá. Não demorou muito para tia May aparecer com a pizza e Tessa deitou a cabeça no colo de Steve, enquanto eles conversavam entre si com a tia May.

- Bailey! - Tony disse se levantando e assustando o Steve.

Ele abraçou o primo do Peter com força. Steve tinha os olhar fixo no ato dos dois, que nem se importaram com ele ali.

Ele não estava sentindo ciúmes, estava?

𝘽𝘼𝘿 𝙍𝙀𝙋𝙐𝙏𝘼𝙏𝙄𝙊𝙉 Onde histórias criam vida. Descubra agora