𝘵𝘩𝘪𝘳𝘵𝘺 𝘦𝘪𝘨𝘩𝘵 - 𝘦𝘶 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰!

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N A R R A D O R (A)

Tony encarou Peter por uns segundos, ele estava sorrindo, o sorriso mais puro e verdadeiro.

- What are you waiting for? - repetiu a mensagem do Lang.

- Eu não sei, eu... E se ele me der um fora. - e ai Anthony Stark mostrou todas as suas inseguranças.

- Tony, por Deus. - Bucky se sentou ao lado dele. - O Steve é apaixonado por você. Eu praticamente nasci com ele e nunca vi ele desse jeito.

- Ele sumiu por um mês, Bucky. - Peter bateu na própria testa.

- Quando o senhor Totes morreu você sumiu por quinze dias. - Tony abriu a boca para falar. - E ele era um porquinho da índia!

- E daí? - o casal encarou o garoto, que estava parado como uma criança birrenta.

- Era a mãe dele, eu achei que... - Tony se levantou em um pulo.

- Eu não queria dizer isso, eu... - ele soltou todo o ar do pulmão. - Eu vou atrás dele. - e saiu correndo.

Steve estava nervoso, um mês longe de todo mundo, ele precisava de um tempo para ele. A mãe havia deixado ele sem nem se despedir. Mas ele entendeu que foi para o bem.

Tony caminhava lentamente tentando prolongar o caminho, ele tinha medo do que poderia acontecer. Aliás, porque Steve não foi até o quarto deles e simplesmente apareceu? Questões sem respostas sempre foram o ponto fraco do moreno, ele se sentia vulnerável a tudo aquilo e odiava.

Steve mordia os lábios impaciente, as mãos tremiam. Ele olhava na direção da escola a todo o momento, só queria colocar o pequeno garoto em seus braços novamente. O local que ele nunca deveria deixar, porque era aquele o lugar dele.

Tony avistou Steve, com a inseparável calça de moletom e uma blusa azul extremamente colada no corpo, mostrando todas as definições. Tony não aguentou mais segurar um passo.

- Steve! - chamou em alto e bom som. O loiro se virou rapidamente.

E então Tony correu até ele, Steve segurando as lágrimas que imploravam para sair. Quando Tony estava próximo o suficiente, ele parou para respirar fundo. Eles estava ali, tão próximos um do outro.

- Correr definitivamente não é para mim. - Anthony sussurrou tão baixo que quase nem ele mesmo escuta.

- Eu senti tanto a sua falta. - Steve o puxou para si, apertando ele se forma que quem olhasse de longe poderia achar que era uma só pessoa.

Eles ficaram em silêncio, apenas aproveitando os braços um do outro. Steve começou a chorar, os braços dele finalmente estavam ao redor do garoto que ele amava.

- Eu te amo, Anthony. - falou um pouco alto. - Eu te amo tanto! - ele se afastou minimamente, tirando o rosto do pescoço do moreno para colar suas testas.

- Eu te amo muito, Steve. - ele sussurrou. - Não some mais assim, por favor.

- Eu não vou. Eu prometo! - ele tocou a ponta do nariz na do garoto. - Você é lindo. - sussurrou e fechou os olhos.

Tony não suportou e juntou os lábios com o do loiro, que apertou mais ainda em seus braços, se não fosse por esse ato Tony cairia ali. As pernas estavam bambas desde que sentiu o cheiro do Steve.

- Eu te amo! - sussurrou mais uma vez. - Eu estou muito feliz em ter você na minha vida, tem tanto tempo que eu não me sinto assim. Eu achava que ninguém nunca iria me fazer feliz e vocês fez, Tones.

Ele passou a mão no rosto do moreno secando as lágrimas que rolaram por ali. Mais um selinho depositado nos lábios dele.

- Eu quero você comigo daqui para frente, para tudo, só segura minha mão e não solta mais. - ele se afastou e enfiou a mão no bolso. - Tony, quer namorar comigo?

- Eu quero, eu quero muito! - ele enrolou os braços no pescoço do loiro.

Escuridão e claridade se encontraram mais uma vez, eles não se cansavam de saber do efeito que um tinha sobre o outro.

- Acho melhor irmos para o nosso quarto. - Steve sussurrou beijando o pescoço de Anthony.

- Eu também acho! - se soltou do garoto e estendeu a mão.

A

o chegar na escola se depararam com Scott na entrada. Ele ria para o nada. Steve encarou Tony e soltou uma gargalhada. "É doido". Pensou mas foi até o garoto, dando um susto nele.

- Steve, você por aqui. Achei que iriam demorar. - ele ria nervoso, Tony franziu o cenho. - Sabe, né... - fez movimentos estranhos com a mão

- Estamos indo fazer isso agora. - ele sorriu e tentou passar.

- NÃO! - ele gritou. - Não esqueçam a camisa, previne crianças.

- Scott, você está bem? Sabe que nós não podemos procriar, não é? - ele subiu as sobrancelhas fingindo surpresa.

- Não sabia, pode me explicar isso? - Tony bufou impaciente.

- O que você está escondendo? Anda logo, Scott. - ele tentou passar.

- Você não quer isso. - Scott barrou Tony. - Então, continue!

- Meu Deus, eu quero transar com o meu namorado, tem como? - Steve disse empurrando Scott para o lado e passando.

- Pera, namorado? EU NÃO ACREDITO! - ele começou a pular feliz.

- O que está acontecendo? - Hope apareceu. - Oh, meu Deus! - ela abriu a boca e correu até o amigo. - Que bom que você está bem! - ela apertou ele em um abraço, Steve se sentiu amado. Por mais que só tivesse amigos surtados, sabia que poderia contar com eles.

- Oi, esperança! - beijou a testa dele.

- Tá bonzinho já, o palhaço! - ela sorriu.

- Tá bom, agora nós vamos para o quarto. - Tony disse e Hope franziu os olhos para ele. - Te amo florzinha!

Tony e Steve tentaram chegar o mais rápido possível ao quarto. Tony abriu a porta meio despercebido, mas Steve parou ali, boquiaberto. As lágrimas nos olhos e um sorriso enorme.

Seus amigos todos estavam ali segurando uma cartolina, escrito "Bem vindo de volta, monstrão" muito mal feito.

- Eu amo vocês! - ele abraçou todos.

- É bom amar mesmo, vou ter que comprar outra cartolina para o trabalho de história! - Loki i resmungou.

- Senti sua falta também! - puxou o garoto pelo braço, envolvendo seus ombros.

E eles passaram o final daquele domingo dentro do quarto, jogando conversa fora e comendo. Steve era super agradecido por aquilo.

𝘽𝘼𝘿 𝙍𝙀𝙋𝙐𝙏𝘼𝙏𝙄𝙊𝙉 Onde histórias criam vida. Descubra agora