👩GLENDA👩
- Acordei pra mais um dia na periferia, vida de mulher de bandido não é fácil, sempre tem algo novo para fazer ou alguém para fugir. Me levantei e me arrumei, fiz minhas necessidades e arrumei a cama. Bento entra no quarto sem bater-
BRNTINHO: Está pronta?- Eu me assusto-
GLENDA: Não bate mais na porta?
BENTINHO: Essa porra de casa é minha, não é? Entro a hora que eu quiser!- Eu fico quieta e engulo seco -
BENTINHO: Responde a minha pergunta, está pronta ou não?
GLENDA: Sim, estou
BENTINHO: Assim que eu gosto- Ele se aproxima por trás de mim e cheira meu pescoço- Vamos?
GELNDA: Vamos!- Eu pego a mala, uma peruca ruiva e me olho no espelho com uma expressão triste -
BENTINHO: Muda essa cara, porra!- Eu suspiro arrumando a peruca e saio do quarto. Sai da favela e entrei no táxi, sozinha como sempre, me direcionei ao aeroporto. Eu stava com medo pra variar e levava quase 3 kilos de maconha, isso mesmo sou laranja! A droga estava em um fundo falso da mala, sai do táxi e entrei no aeroporto, esperei alguns minutos nervosa e fui pra "revista ", a mulher me olhou de baixo à cima como se já tivesse me visto antes, e tinha mesmo! De 15 em 15 dias eu estava naquele aeroporto levando e trazendo drogas. Ela me encarou tanto que me deu medo, passei no chekin das malas e suspirei aliviada fui para o avião e me sentei num lugar qualquer até que uma mulher se aproxima.-
MULHER: Noça ? Desculpa mas essa poltrona é minha!- Eu a ignora e ela continua!- Ei?- Ela me cutuca- Você é surda?- Eu respiro fundo-
GLENDA: Vai mesmo querer brigar por conta de uma merda de poltrona?- Eu me levanto.-
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NA MIRA
Hayran KurguEntre ser feliz e se perder em um mundo de drogas, Glenda escolheu a segunda opção! Mas e quando já não se ama mais? O que fazer? Um tanto quanto confuso não? Viver num subúrbio no Rio de janeiro, onde o pobre não tem voz e muito menos liberdade é c...