MULHER: Sim, é meu direito!- Ela exclamou brava.-
GLENDA: Direito?- Eu me levanto e me aproximo do ouvido dela- Direito vai ser quando eu te der no mínimo 20 facadas!- Eu me sento novamente e arqueio a sombrancelha. Ela se afasta assustada e se senta em outra poltrona, bem longe de mim! Mas que merda! Eu evito de me envolver em brigas mas sempre tem alguém querendo mexer comigo, só porque tenho cara de boazinha? Ah vão se fuder! Comigo o buraco é mais embaixo, o avião decolou e em 50 minutos estava em São Paulo. Desembarquei e fui pra um hotel, fiz minha "ficha" e subi pro quarto com minha mala, estava muito cansada, e com muita saudades da minha amiga, Carla. Nós crescemos juntas até uns 4 anos aqui em São Paulo, até o dia em que minha mãe quis se mudar com meu padrasto para o Rio. Não era bem aquilo que ela pensava, passamos por muitas dificuldades financeiras e optei pelo caminhos mais fáceis, o mundo das drogas! Quando minha mãe morreu, fugi de casa pois não me dava bem com meu padrasto, me envolvi com o maior traficante da região e como todos dizem, " mulher de bandido é para sempre " porque quando se separa ou morre ou mata. Eu nunca disse a ele, mas tenho falta de uma vida normal, sem fugir da polícia, viver sem medo de nada. Ou seja, sair dessa vida! Mas agora não tem volta, ou fico ou morro! Me perdi com esse pensamentos e acabei dormindo, quando acordei estava com fome então decidi procurar algo pra comer e matar a saudade de São Paulo
VOCÊ ESTÁ LENDO
NA MIRA
FanfictionEntre ser feliz e se perder em um mundo de drogas, Glenda escolheu a segunda opção! Mas e quando já não se ama mais? O que fazer? Um tanto quanto confuso não? Viver num subúrbio no Rio de janeiro, onde o pobre não tem voz e muito menos liberdade é c...