A prisioneira do pirata (Vondy)

Capítulo◇08

Depois de uma semana no mar, Dulce começou a sentir falta do prazer de seus banho. O pequeno recipiente de água que lhe cada dia não era suficiente, o seu pior problema era o cabelo sujo. Mas depois de duas semanas pôde levá-lo quando, o "Canção do vento  passou pela primeira tormenta com chuva na viagem. Teve que ir a coberta, coisa que o capitão desaprovava severamente, e deixar que a chuva que escorregava pelas velas que caísse sobre sua cabeça. Significava molar-se até os ossos e ter que cruzar as perigosas cobertas escorregadios, mas valia a pena.

Ordenou-se aos homens que permaneceram nas cobertas de baixo, por que o capitão preferia não correr riscos, mas com Jacques Marivaux e seus oficiais vigiando, e Madeleine junto a ele Dulce se seria mais segura.

O capitão se reuniu com ela várias vezes  para jantar,e todas as vezes fez questão de que não devia deixar-me ver pela tripulação. só lhe permitia sair da coberta a última hora da noite, quando já a tripulação tinha abaixodo, mais só se o capitão ou um dos oficiais estivessem com ela.

Dulce não compreendia por quê,e o capitão encontrava dificuldades em explicar-lhe. finalmente, Dulce perguntou a Madeleine por que não podia desfrutar de sua liberdade no barco.

- Não deves preocupar-se por isso,ma chérie- disse Madeleine- Limita-te a seguir as indicações do capitão.

- Mas tu conheces as razões, não é, Madeleine? - insistiu Dulce.

- Sim, creio que sim.

- E por que vacilas em dizer-me? já não sou uma menina.
Madeleine sacudiu a cabeça.

- És inocente,e és uma menina em muitos sentidos. Nada sabes dos homens, e quando menos sabias,melhor.

- Não pode seguir protegendo-me  sempre,Maddy. Cedo terei um marido. Devo ser completamente ignorante?

- Não..Não, Creio que tens razão. Mas não esperes que está velha te diga tudo que queres saber.

- Bem, diga-me por que não posso ter liberdade no barco- replicou Dulce.

- porquê não deves tentar á tripulação com tua beleza,menina. Os homens tem forte desejos,ânsias de amor a uma mulher, especialmente se e tão formosa como tu.

- Ah! - exclamou Dulce - Mas agudamente sabem que não podem.

- Sim, mas se a tripulação te vê todos os dias, começarão a desejar-te. O desejo de um homem  pode voltar-se tão intenso que pode chegar a arriscar a vida  para fazer amor com a mulher.

   
- Como sabes essas coisas,maddy? - perguntou Dulce, sorrindo.

- Nunca me casei,mas conheço os homens. Quando era jovem,não estava tão protegida deles como você, Dulce.

-  isso ques dizer que fizeste amor com um homem?

- Agora tua curiosidade vai demasiado longe,senhorita, Deixa essa velha em paz.

- Ah maddy - suspirou Dulce, porque sabia que Madeleine não lhe daria nada mais,e tinha muitas coisas que desejava saber. Talvez depois de casar-se todas sua perguntas teriam resposta. Mas não podia evitar pergunta-se como seria fazer amor.Devia ser um grande prazer se os homens estavam dispostos a arriscar sua vida por isso. Mas teria que esperar se casar; depois saberia o que era.

Depois de três semanas no mar, ocorreu um incidente muito desagradável. Dulce estava só no camarote, porque Madeleine a tinha a deixado pra lavar alguma roupas. Quando a porta se abriu, Dulce não levantou o olhar,pensando que era Madeleine que não voltava. Mas gritou quando sentiu duas mãos que agarravam seus ombros e a abrigava a dar-lhe a volta. O homem não parecia ouvi-la.

- Agarrem-no!- gritou o capitão.

Dulce se sobressaltou,e dois homens entraram no camarote e agarraram o intruso.Ela os olhou, confundida, e viu como arrastavam o homem pela coberta, apesar de que lutava por liberta-se       

  
  
Finalidade terminou. se lhe tinha dado trinta chibatadas, segundo lhe disseram mais tarde, o homem estava meio morto. Dulce pensava que esse homem só a tinha assustado,e que por isso  lhe infligiram este horrível castigo que o deixaria inútil durante o resto da viagem. Dulce chorou essa noite, e vomitou mais três vezes, sempre pensando na horrível cena, Um homem tinha estado a beira da morte por ter tentado violá-la. Violá-la.

- Não,por Deus! Basta!- gritou Dulce.

- Tem que se fazer, mademoiselle Dulce.  Tripulação recebeu advertências,de maneira que não é culpa sua.