Marina 💫
Não surtar com todos era a minha maior e difícil missão até agora, porra.
Lívia e Enzo tinham ido pra escola, eu estava arrumando a casa pós almoço e tentava ocupar minha mente com outra coisa que não fosse a Raissa.
Eu tinha medo, de perder meus filhos principalmente.
Souza: Cheguei...- Falou entrando em casa, tirando o fuzil o colocando no chão.
Mari: Vai almoçar? - Ele fez careta.
Souza: Já ajeitou tudo? - Balancei a cabeça.- Tá de boa, eu como qualquer besteira aqui.
Mari: Senta aí pra almoçar...- Respirei fundo e ele negou com a cabeça.
Souza: Tá bem? - Alisou minha barriga.- Se acalma, amor.
Mari: Tô calma, tô bastante calma...- Ele sorriu debochado.
Souza: Vai fazer o que agora? - Falou tomando refrigerante.
Mari: Lava o copo.- Mandei e ele fez cara feia.- Vou dormir.
Souza: Quer transar comigo, amor? - Gargalhei.- É sério, convite formal.
Mari: Lavou o copo já? - Ele fez cara feia novamente.- Mas tu já é feio, aí fica fazendo essa cara...
Ele murmurou alguma coisa e eu olhei no relógio vendo que ainda eram uma e meia da tarde.
Subi com ele pro nosso quarto, que tomou banho e colocou roupa de ir trabalhar, mas deitou comigo na cama.
Mari: Falta tão pouco pra ela chegar no mundo....- Falei quando ele colocou a mão na minha barriga.
Souza: quando a gente vai poder pintar o cabelo da Lívia?
Mari: Teu cu! - Ele fez cara de ofendido e eu revirei os olhos.
Ele segurou meu rosto e ficou me beijando calmamente.
Queria que a calmaria fosse para sempre, que a gente ficasse bem, que não brigasse ou que pelo menos, a gente passasse mais de um dia sem brigar.
Mas eu sabia que era quase impossível disso acontecer, mil e uma confusões ao nosso redor.
Mas ele era minha paz por enquanto, a saúde dos meus filhos e paz da minha família, era minha maior paz, por enquanto...
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2temp: A fiel.
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