Souza 🔥
Terminei de ajudar a Marina com os bagulhos e ela já tinha tomado banho e tava deitada, sentei na cama e sorri pra ela.
Marina: Qual é dessa vez? - Fez bico, sentando na cama.
Souza: Vou precisar passar umas semanas fora...- Ela me olhou sem entender.- Tô com uma maneira muito fácil de acabar essa guerra.
Marina: Vai me contar? - Passei a mão no meu cabelo.
Souza: O irmão do Jacaré, que é o dono do comando, tá na Itália. Ele é um dos caras da máfia de lá também.
Mari: Continue, baby.
Souza: A gente não tem certeza que ele sabe do que o irmão tá aprontando com a Raissa, tá ligada? E mesmo se souber, eu tenho o direito de conversar e tentar me entender com ele, até porque nunca vacilei com ninguém do comando e o jacaré tá se emocionando por buceta.
Mari: Por que eu não posso ir com seus filhos?
Souza: Se ligou na parte da máfia, gata? Um passo errado e a gente arruma treta com eles.
Mari: Tá achando que eu vacilo? - Colocou as mãos na cintura.- Eu não confio em ninguém que não seja você pra proteger a gente.
Souza: Mas eu confio em você! Amanhã, voce vai se acordar de cinco da manhã, eu sei que é foda pra tu porque tu já é cansada, mas tu precisa fazer isso, por nossos filhos.- Ela levantou a sobrancelha.
Mari: Meu querido, eu vou dormir de cinco horas da manhã com a Mariana chorando e você quer que eu acorde pra que? Palhaço! - Bati na coxa dela e ela deu um murro no meu braço.
Souza: Pra treinar, vida.
Mari: É? Morta! - Olhei sério pra ela.
Souza: Lembra que a gente combinou de dividir as paradas? Isso incluí você ir aprender a se defender pra quando eu não poder estar por perto, você poder defender nossas crias.
Mari: O mais simples é você não sai de perto.- Piscou.
Souza: Pode ser, Marina? - Revirou os olhos.
Mari: Vamos tentar, lembra? - Segurou minha mão.- Vou tentar.
Souza: Beleza, então se despede das crias hoje porque amanhã vamos passar o dia fora atrás disso.
Mari: Você também? E quem vai ficar com eles?
Souza: Pt, a fiel dele e Gb, fora os seguranças. Vai dá tudo certo pá nós.- Falei tentando passar segurança e ela me beijou.
Ela me puxou pra cima dela e eu já fui galudão apertando o peito dela, mas o choro da Lívia acabou atrapalhando o bagulho que nem tinha começado.
Marina me olhou preocupada e eu fui correndo pro quarto junto com ela.
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