Raissa: Estão preparados? - Falou sentando na cama, olhando pros meus filhos.
Enzo: Não.- Falou me olhando.
Souza: Fala o que tu vai querer, Raissa.- Falou levantando.
Raissa: Vamos ensinar aos nossos filhos.- Olhou pra nós dois.- Coisas necessárias para o futuro deles.
Mari: O que você vai querer, fala logo?!
Raissa: Vocês três vão sentar ali, enquanto eu o Souza e eu, vamos transar e vocês vão observar tudo...- Sorriu.
Mari: Tu tá maluca? Tu é mulher do chefe, Raissa.- Me levantei.- Para com essa inveja...
Raissa: O jacaré é só mais um corno besta, bandido emocionado por buceta! - Sorri vitoriosa e fui pra cima dela.
Mari: Você pode tentar de todas as formas, mas você nunca vai conseguir tomar o meu lugar, entendeu? Essa é a minha família e sempre vai ser...- Falei puxando o cabelo dela, enquanto cravei as unhas no rosto dela.
Souza: Marina, crianças.- Sorri debochada.
Mari: Você nunca vai chegar nem aos meus pés...- Sussurei no ouvido dela e levei as mãos até o pescoço, apertando o mesmo com força.
Souza: Marina, tu quer que a gente morra, caralho? - Falou tentando me soltar.
Mari: Acho que o jacaré não vai se importar de perder a mulher que acabou de assumir que ele é corno, né? - Falei vendo ela cair no chão, desmaiada e Souza me olhou, em preocupação.
Joguei o celular pra ele e ele sentou aliviado, parando a gravação.
Me sentei no chão e passei a mão no rosto, vendo meus filhos me olhando e sorri nervosa pra eles.
Souza: Prometem ficar naquele quarto quietinhos? - Se ajoelhou no chão, olhando pros filhos.- Eu vou trancar vocês lá e vocês só podem sair quando alguém abrir, tá bom?
Enzo: Vamos poder usar a nossa arma? - Arregalei os olhos.
Souza: Sim, Lorenzo. Mas olhem pra mim, aquilo não é brincadeira, entendeu? Não quero você mirando pra sua irmã nem apertando pra nada, entendeu?
Enzo: Sim senhor!
Mari: Arma, que arma Matheus Souza? - Ele me olhou, abrindo a gaveta e pegando dois sprays de pimenta e eu revirei os olhos.
Souza: Se qualquer pessoa abrir lá sem dizer a senha, o que vocês fazem?
Lívia: Apontamos pro rosto e apertamos, depois corremos e nos trancamos no banheiro do quarto de hóspedes.- Fiquei passada.
Mari: Desde quando vocês sabem disso?
Souza: Eles já estão bem grandinhos...- Sorriu, beijando a cabeça dos dois e entregando o spray.- Devagar, sem barulho.
Eles balançaram a cabeça e eu levantei, pegando o cabelo da Raissa, enquanto eles saíram do quarto.
Arrastei ela pelos cabelos até o banheiro e aproveitei pra descontar meu ódio, chutei, pisei e cuspi no rosto dela.
Tranquei o banheiro e coloquei uma cadeira ali, saindo do quarto e achando o Souza no corredor.
Mari: Vai dar tudo certo! - Sussurei, respirando fundo.
Era mais uma guerra pra resolver, eu aos poucos já estava me cansando disso...
▪▪▪
+100