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1 mês depois..

Marina 💫

Eu estava feliz por finalmente conseguir ver o Pietro sorrindo e feliz.

Todos nós sabíamos, principalmente ele, que o Jacaré deveria ser cobrado.

Mas ninguém é burro de acreditar que ele vai ser cobrado, ele é muito mais poderoso que tudo isso.

Então, só bobos acreditam que alguém vai ter esse poder, só porque ele agiu errado.

A gente não vive onde regras são cumpridas, a gente vive em um mundo em que, quem tem mais poder, tem mais voz.

Como sempre, a Lívia agora tava agarrado com o Paulinho, filho do Pietro, que estava com a Mariana no colo.

Eles tinham vindo me visitar, já o meu marido, resolveu chegar mais tarde dessa vez.

Eu realmente já estava cansada disso, se ele soubesse o quão desgastante é pelo menos quando ele sai sem avisar que vai pra algum lugar.

Eu tenho o dinheiro de proibir? Claro que não! Mas ele não é solteiro e tem três filhos que esperam toda noite por ele.

Pelo menos se ele passasse alguns minutos com os filhos até eles dormirem e depois saísse, tava ótimo, mas ele sai e só chega quando os filhos estão dormindo.

são crianças, mas sentem saudades, mas ficam emocionais, tudo isso por culpa do pai babaca que acha que é solteiro que tem.

Lorenzo: Mãe, o papai vai demorar muito? - Falou revirando os olhos e eu sorri.

Mari: Sei lá, sabe como teu pai é besta, não é? - Ele fez bico e eu beijei a testa dele.

Pt: Tu tá vendo tua filha querendo beijar o meu filho? - Eu gargalhei, olhando a Lívia que fazia bico.

Mari: Ô Lívia, para com isso...- Falei alto, vendo ela sorrir falsa.

Mesmo que ela ainda seja criança e não tenha maldade nisso, não me sinto confortável, como mãe.

E é um direito totalmente meu.

Lívia voltou a brincar com o Lorenzo e Paulo normalmente, enquanto eu brincava com a Marina no colo do Pietro.

Escutei o barulho da moto do piranho e meus filhos já correram pra porta. Matheus abriu, cheio de sacolas em mãos.

Lívia: Tem o que aí, papai? - Falou pulando.

Souza: Comida e umas paradas aí.- Falou colocando tudo em cima da mesa.

Ele se ajoelhou e abraçou os filhos e o Paulinho, Marina começou a esticar os bracinhos e a tentar gritar, chamando pelo pai.

Matheus falou alguma coisa pras crianças que saíram correndo pro banheiro e veio pro lado do sofá, pegando a Mariana.

Souza: E aí, minha puta...- Bateu na cabeça do Pietro.- Como tu tá?

Pt: Tô indo.- Fez careta, olhando o celular.

Souza: Trouxe mó comida ali, bora lá comer.- Falou apontando pra mesa.

Pietro balançou a cabeça e as crianças voltaram gritando e dizendo que tinham lavado as mãos.

A porta abriu e eu olhei pra trás, vendo o Gb entrando e fazendo uma dancinha.

Gb: O melhor tio chegou..- Falou fazendo toque com as crianças.- Me falaram que aqui vai ter comida grátis.

Revirei os olhos sorrindo e Pietro se levantou, me levantei também e o Matheus me puxou.

Souza: Tá brava com o que? - Beijou minha testa.

Mari: Você nem avisa pra onde vai.- Revirei os olhos, pegando a Mariana.

Souza: Fui comprar uns bagulhos, pô. Era surpresa...- Dei as costas pra ele e fui pra mesa.

Tinha pizza, esfirra, milkshake e refrigerante.

Revirei os olhos e peguei uma esfirra, enquanto pegava os pratos e copos, colocando pras crianças e os meninos.

Geral se sentou na mesa e começou a conversar, enquanto comia. Matheus colocou a Mariana no carrinho do lado dele e se levantou, pegando uma sacola no chão e tirando algo que eu não vi muito bem.

Continuei comendo, até ele dar a volta na mesa e se ajoelhar na minha frente, olhei pra ele e ele abriu uma caixinha, revelando alianças.

Continuei comendo, até ele dar a volta na mesa e se ajoelhar na minha frente, olhei pra ele e ele abriu uma caixinha, revelando alianças

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Souza: Quer casar comigo? - Falou todo bonitinho e eu sorri boba, vendo que ele tava com "vergonha." - Ser minha fiel pá sempre, pô?

Mari: Você acha que merece? - Brinquei, sorrindo.

Souza: Rodei o mundo atrás de uma aliança que tu gostasse...- Fiz bico.

Mari: Aceito, né?! - Ele sorriu fraco, colocando a aliança no meu dedo.

Ele me olhou e beijou o dedo da aliança, peguei a outra e coloquei no dedo dele, repetindo o ato.

Me levantei e abracei ele, sentindo uma vontade de chorar. Lacrimejei e ri, limpando meu rosto e ele me deu um selinho.

Souza: Eu te amo, minha ruiva...- Falou muito baixo.- Desde que eu te vi pela primeira vez, sabia que tu ia ser minha dama, a mulher da minha vida, mãe dos meus filhos. Sabia que tu ia ser a melhor e a fiel que eu precisava.

Mari: Também te amo, gatinho...- Dei outro selinho nele.- Você é especial em um nível que não dá nem pra te falar, eu te amo demais!

abracei ele novamente e logo após me separei, sentando na mesa e voltando a comer, toda boba.

Naquele mesa ali, estava reunida toda minha família, os que eu mais lutava pra ver bem e os que me queriam bem.

Eu ficava toda boba e emocionada só de falar, o quanto eu amo cada deles...

▪▪▪
Fim.

tem livro novo quem quiser: Entre o tráfico.

essa é a 30 história minha que foi concluída, espero que vocês tenham gostado mais uma vez!

A fiel 2Onde histórias criam vida. Descubra agora