09

45.6K 3.7K 1.3K
                                    

Souza 🔥

Marina parecia que tava com o demônio no corpo e fé.

Ela cortava o cabelo da Raissa, enquanto as vezes passava a tesoura na bochecha dela, fazendo um leve sangramento.

Quando ela terminou, Jacaré entregou uma faca pra ela e ele me olhou, sorrindo de lado e eu neguei com a cabeça, respirando fundo e encostei na parede.

ela começou a passar a faca pelo corpo da Raissa, que babava sangue, olhei pro lado e vi os pneus.

Marina não podia matar a Raissa, enquanto pegou a mão dele e fez um corte grande, pediu pros meninos pegarem gelo e sal.

Toda vez que a Raissa apertava, gritava mais e a Marina, sorria mais.

Até que chegou o momento em que o jacaré mandou parar e saiu arrastando a Raissa pros pneus.

Marina lavou as mãos e feito pro meu lado, abraçando minha cintura e eu passei a mão pelo pescoço dela, beijando o topo da sua cabeça.

colocaram ela nos pneus e aí que ela gritou mais, tentava sair e só gritava.

Souza: Faz o fogueira lá em baixo e joga ela rolando.- Falei rindo e jacaré riu também.

Jogaram fogo nela e ainda dava pra escutar o desespero, por poucos minutos, até tudo se calar.

dei a volta com a Marina e fomos andando pra casa, onde o Pietro ainda tava lá, vendo meus filhos brincar com o filho dele, que talvez não entendesse muito bem o que estava acontecendo, porém estava meio triste ainda.

sentei do lado dele a Marina Falou que ia tomar banho, fiquei trocando umas idéias com ele que insistia no bagulho de vingança.

Souza: É um morro, contra todos os morros do Rj.- Ele balançou a cabeça.- Tu sabe que não tem como a gente lugar por isso, tu tá ligada que quando tem como, eu faço.

Pt: Como eu vou conversar com meu filho, irmão?

Souza: Vai dar tudo certo, parceiro. Confia em mim, tem fé pô. Pensa nele antes de fazer qualquer bagulho errado, porque vão querer cair em cima dele se tu mexer com isso.

Ele negou com a cabeça e eu abracei ele de lado, batendo na cabeça dele.

▪▪▪
+100

A fiel 2Onde histórias criam vida. Descubra agora