Capítulo Seis

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Olha eu aqui de novo.

Não vou enrolar vocês.

Boa leitura.

                *                 *                *

Acordo com uma luz forte nos meus olhos, demoro um pouco para abri-los, tento me mexer mais sinto dores no meu corpo, gemo de dor. Minha mãe que estava no sofá ao lado, levanta e vem até mim. Seus olhos mostravam alívio e tristeza.

- Minha filha, o que aconteceu? Você não é de entrar em brigas. - Pergunta depois de sentar ao meu lado na cama.

- A quanto tempo eu estou no hospital? - Pergunto rouca, minha garganta doi. Mamãe pega um copo com um canudo e trás pra mim.

- Desde ontem. - Fala. - Me ligaram a tarde, dizendo que você tinha sido trazida inconsciente pra cá. - Fala me olhando. - Falaram que você havia ligado, dizendo que tinha sido agredida e pedido uma ambulância. Por que não ligou pra mim?

- Por que eu sei como você ficaria, mamãe eu amo a senhora, mas você entraria em desespero e demoraria para ligar. - Falo a olhando riu um pouco, mas logo paro pelas dores. - Não tem como aumentar a morfina, não?

- Claro que sim. - Fala um médico entrando na sala. Ele era ruivo e tinha olhos azuis. - Oi Ruby, sou o doutor Sheeran responsável pelo seu tratamento. Pode me dizer até quanto é a sua dor, de um a dez? - Fala chegando até a máquina que está ligada a minha veia.

- Eu diria oito. - Falo.

- Certo. Assim está melhor? - Pergunta e sinto a dor aliviar.

- Bem melhor.

- Ótimo. - Fala e puxa um banco para sentar ao meu lado. - Agora me diga, quem fez isso, para que possamos denunciar?

- Eu não sei quem foi. - Falo. - Não conhecia. - Ele me analisa.

- Tem certeza? Poderia ser alguém do colégio, ou da rua? Você está em alguma gangue? - Pergunta e eu fico confusa.

- Tenho. - Estranho sua pergunta. - Mas por que eu estaria em uma gangue? - Pergunto.

- Há algumas pela cidade, entre elas tem rivalidade, por território ou até por orgulho mesmo. - Fala calmamente. - Eu mesmo já cuidei de alguns membros. Perguntei apenas para ter certeza. - Fala e se levanta. - Vou chamar os polícias, para que você faça o boletim de ocorrência, tudo bem? - Pergunta.

Apenas confirmo com a cabeça.

Depois que os polícias entraram, e eu omite a informação de saber quem eram os agressores, eles saíram do quarto. Peço para mamãe chamar uma enfermeira, para me ajudar a tomar banho. Não queria que ela visse o estado que o meu corpo estava. Depois que tomo banho, trazem algo para eu comer, e assim depois eu fui dormir.
Com meus pensamentos no que o ruivo disse.

                 *                  *               *

Oie pessoinhas!

Vocês devem estar putos da vida por ela não ter contado ou devem imaginar o que ela quer fazer.

Bom, espero que tenham gostado, COMENTEM.
E até próxima semana✌

Bjs, Uma Lobinha.

Sweet But Psycho (Camila/You) (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora