O que tem "você" a falar dessa minha impaciência, oh amor...

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Aqui nesse quarto, a procura de respostas que certamente não vou obter. E agora eu pergunto a "você", qual será o dia da tua chegada? Qual será o dia que inebriante chegará de uma forma avassaladora e mudará totalmente o sentido da minha vida com algo recíproco. Não. não é isso que quero dizer a "você"; já me tiraste daquela escuridão de alguns anos atrás, mas em relação a todos os sentidos do amor, um só me falta; no entanto não reclamo, porque feliz sou enquanto te sinto em mim mesma ao olharme todos os dias no espelho. Ah amor, és tão belo, porém tão complexo aos meus olhos e de muitas outras pessoas, que por esse mundo estão espalhadas e a tua espera, à espera daquele que sempre vem e que sempre soma de alguma maneira. Não te culpo pelo atraso constante, amor.. mas te culpo sim, por tardar teu cupido a jogar-me essa maldita flecha, sinto que ainda falta muito tempo pra isso acontecer, mas enquanto não acontece me mantenho atenta a qualquer chance de evolução que a vida possa me proporcionar, e principalmente a cada chance de me permitir que o destino colocar nessa longa jornada que é a vida. Enquanto essas tantas coisas começam a florescer, me atento a essa tela em branco e quantas palavras podem sair de tantos sentimentos e reflexões; aqui nesse quarto ouvindo uma música qualquer, que entra com todo o ritmo possível no barulho da chuva, que enquanto uma acalma a mente, outra acalenta a alma. E isso sim, na minha visão é a união de duas partes recíprocas em completa sintonia com as batidas e o ritmo; esse é "você", amor... 

Um desvaneio qualquerOnde histórias criam vida. Descubra agora