Um desvaneio qualquer

Duas, três e outras ilusórias que brinquei de sonhar.

A cada palavra que sai da minha boca, duas são sobre você, três sobre a vida e as outras ocultas em um silêncio profundo porque o que ainda não foi dito por mim demonstrei em sonhos e pensamentos, minha maneira um pouco ilusória, um pouco boba, mas que tem uma profunda vontade, verdade e intensidade no jeito de ser. Até que as vezes me pergunto se foi o suficiente brincar de amar no fogo cruzado que é tua vida misturada com as minhas expectativas, mas valeu a pena. Porque no final de todo esse ocultismo de palavras ajudei a despertar uma mente que muitas das vezes não sabia pra onde ir se não o poço de escuridão que lá existia. A duas palavras que de lá saia eram expressada como orgulho e amor, sempre ficamos nessa intervenção eterna entre males e brilhos de sorrisos e contatos de nossos olhos. As outras três me veem a mente quando olho esse relógio na parede, o tempo, a paz continuamente contrastada com a vastidão desse mundão por onde podemos traçar os mais diversos sonhos e mundos reais ao qual escrevemos com cada ação. Meu ponto de paz por acaso seria o mundo de uma lança magica que podemos reescrever a realidade? Ou seria uma casa isolada no qual só exista a mim, um computador, milhares de livros e algumas músicas? Do qual transito por uma realidade no qual jogo meus pensamentos numa tela de computador e beneficio outra pessoa que está lendo do outro lado. Milhares de viagens literárias nas quais vivo no futuro, passado, presente e vou a mais de cinquenta mil tempos espalhados pela vastidão da história e das mais belas mentes que as escrevem. Músicas onde posso desfrutar de sensações quando coloco aquele pequeno fone, desfruto de felicidade, tristeza, animação e harmonia com o mundo ao meu redor. E então nessa casa me levanto da frente do computador, vou até a janela com uma xícara de chocolate quente nas mãos, tendo as melhores ideias, me apossando de vistas de alpes que demonstram a longitude da cidade. E me aquecendo desse frio que me leva a debaixo de cobertores, junto de uma boa companhia, na qual me emociono, fico alegre, triste e sorrio ao pensar em andar por ruas de pedra e ver lindas paisagens como uma ponte em Páris; é realmente um sonho complicado, mas do que custa sonhar e repensar sobre tudo se temos mentes de bom gosto para as coisas que nos rodeiam. E é assim juntando três palavras sobre a vida, duas sobre o amor e outras ocultas no texto que as deposito que retomo a ideia ouvir uma melodia e me juntar ao sons do universo nessa vida de amores e esperanças.