capitulo nove

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O interior do bar era esfumaçado,uma música suave tocava em uma jukebox e vários rostos se voltaram quando entŕamos.

Segui Will pelo espaço ocupado na sua maioria por cowboys que bebiam sua cerveja e comiam pratos fartos com comida de aparencia apetitosa.

Muitos comprimetaram willian,a medida que avançavamos,pelo espaço aconchegante, uma mulher negra,de meia idade,com lindos cabelos encaracolados sorria para nos de trás do balcão.

-Quem é vivo sempre aparece.
Falou para Will ,que sorriu charmoso para ela.
-Sempre- foi a resposta bem humorada -Você está cada vez mais bonita Pepper.

A mulher sorriu envaidecida.

- Seu galanteador.
Falou ,pra logo depois me olhar longamente.

-E quem é essa linda moça ?

Não precisei responder,Will se adiantou e foi bom,por que eu estava prestes a dizer meu nome verdadeiro.

-Essa é joanna,minha namorada. Ele falou alto o suficiente para que todos ouvissem.

Todos olharam.

Cidade pequena! Pensei

-Joanna - ele indicou a mulher - essa é Pepper Michaels .

Pepper sorriu simpática.

-Até que enfim ,achei que nunca conheceria uma namorada sua.

Olhei de esguelha para Will.

"Então ele nunca tinha trazido uma garota para seu refúgio nas montanhas?."

Ele sorria,as covinhas rejuvenescendo seu rosto másculo.

- Deixa olhar pra você- a mulher deu a volta no balcão e parou a minha frente,ela também era gordinha como eu,as curvas generosas devidamente delineadas nos jeans justos.

Pepper me examinava dos pés a cabeça,sem reservas,

-Agora sei porque ela te prendeu will - Pepper concluiu olhando pra ele.-ela é uma beleza ,deve te dar um cansaço na cama.

Corei até a raiz dos cabelos,a risada de Will foi genuína,e eu queria mata-lo.

- Venha aqui querida,me de um abraço.-
Fui envolvida em.um abraço caloroso - A mulher que conseguiu conquistar esse galanteador sempre sera bem vinda aqui.

Agradeçi retribuindo o abraço.

Eles trocaram mais algumas palavras e ela nos convenceu a ficar e almoçar.

Ocupamos uma mesa próxima a janela envidraçada .

-Viemos fazer algo específico na cidade ?
Perguntei, não suportando o silêncio.

- Apenas pegar alguns mantimentos no armazém e apresentar você ao moradores.

Ele bebeu um gole da cerveja que o garçom deixará,não resisti em alfineta-lo.

- você está dirigindo ,não deveria beber - falei gesticulando para a bebida - um policial devia dar o exemplo.

Ele me lançou um olhar sonso por cima da borda do copo.

- Esse foi outro motivo de você vir- ele tateou no bolso e largou as chaves do carro sobre a mesa -Ainda é habilitada não é?

O fuzilei com o olhar:
- lembro que você era péssima motorista.

Fiz um gesto vulgar para ele,
que os fez rir .

- O temperamento continua o mesmo.
concluiu .

- Eu era recém habilitada,os anos me trouxeram experiência como acontece com todos .

Eu não lhe devia explicações, mas as dei mesmo assim,porque ele não falara mentiras eu relamente era uma pessima motorista.

E fora ele quem me ensinara a dirigir, nas ruazinhas empoeiradas da propriedade rural da familia dele.

Uma luz brilhou nos meus olhos,dei uma garfada no bife no meu prato e o olhei cinica.
- Se eu era péssima motorista a culpa se deve ao péssimo professor que tive.

Falei ferina.

Ele pareceu achar graça.

- Você teve um otimo professor doçura,só não soube aproveitar.

O sangue correu rápido nas minhas veias,algo no tom de voz dele me deu a impressão que ele não falava apenas das aulas de direção no velho mustang do pai dele,que geralmente acabavam em amassos quentes no banco do passageiro.

Arrastei as lembranças para o fundo da minha mente e me concentrei na refeição a minha frente, ciente do olhar dele sobre mim.

Arrastei as lembranças para o fundo da minha mente e me concentrei na refeição a minha frente, ciente do olhar dele sobre mim

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