- Tome café da manhã comigo. - pediu o ruivo fazendo um biquinho - Sabe, eu passo muito tempo sozinho, as vezes é bom ter uma companhia. - sorriu tentando convencer o garoto.
- Mas é claro - Jaehyun tinha um sorriso em seu rosto - que não. - foi se embora o sorriso de Jaehyun.
- Por favor Dodo - falou baixo e se aproximou do garoto e colocou a mão em seu queixo, levantando a cabeça do moreno, fazendo ele o olhar diretamente nos olhos - hm?
- Sai fora - Doyoung bateu na mão de Jaehyun, a tirando de seu queixo. Deu alguns passos para trás e só percebeu quando bateu suas costas na parede - o-olha eu... - se praguejou por gaguejar - eu vou para casa.
Saiu da casa de Jaehyun e foi correndo para sua casa, o ruivo ria do do garoto. Sim tinha sido um gay panic, e olha que Doyoung afirmava com todas suas forças que era hétero. Ao entrar em sua casa, Doyoung fechou a porta e suspirou ao escorar na porta.
- Jaehyun é um maluco pervertido - disse para si mesmo sem ao menos perceber que sua mãe ja havia voltado.
- O que tem o Jaehyun, meu filho? - a mãe de Doyoung perguntou curiosa.
- Nada! Não tem nada! - o moreno disse tentando mentir para a mãe - ele só foi comigo até a padaria.
- Que sorte a sua, que bom que não foi sozinho, Jaehyun é educado, gosto dele - sorriu para o filho - Não sabia que vocês eram amigos.
- E não somos amigos - resmungou.
- Então porque foram juntos a padaria?
- Por que ele ia na mesma hora que eu, ai nós fomos juntos - franziu o cenho - você é muito curiosa.
Deixou sua mãe rindo e resmungando sozinha na cozinha e foi para o seu quarto. Ao entrar no quarto fechou a porta e a trancou, toda fome que tinha havia sumido, talvez pelo nervosismo. "Se eu não tivesse ido pra trás ele realmente teria me beijado? " Doyoung pensou e arregalou os olhos. "Ele não é maluco de fazer uma coisa dessas, o Jaehyun é brincalhão assim mesmo" riu sem humor e se deitou na sua cama, se distraindo com seu celular e dormindo com ele ainda ligado em sua mão.
[...]
Jaehyun era um jovem de 27 anos que não tinha um emprego fixo e não fazia nada da vida, na maioria das vezes fazia bicos como jardineiro para ganhar dinheiro, unia o útil ao agradável, gostava de plantas e queria dinheiro. Não era próximo de sua família, apenas mantinha contato com sua tia que cuidava dele quando era criança e seus pais iam trabalhar. Jaehyun considerava Wheein mais como uma mãe do que como uma tia, já que foi ela que cuidou dele. Seus pais não tinham muito tempo para ele, por isso quando viu sua primeira oportunidade de sair de casa, lá estava ele, mundo afora. Fora morar com seu amigo aos 18 anos, dividiam as dispesas da casa e eram companhia um do outro. Aos seus 21 anos, Jaehyun foi morar sozinho, era quase um velho ranzinza, ficava sozinho na maior parte do tempo; cuidava de seu jardim; acordava antes do sol; lia seu jornal e furava as bolas das crianças que caiam em seu jardim.
Aos seus 26 anos com a mesma rotina monótona de sempre, estava sentando em sua varanda lendo o jornal como em toda manhã quando viu um caminhão parar na casa ao lado da sua, e logo atrás viera um carro, e de dentro desse, saiu um jovem com olhos brilhantes e com um rostinho angelical, tão inocente. Jaehyun se encantara pelo garoto. Com alguns meses de convivência, Jung descobriu que o garoto não era nem um pouco inocente; tinha um mal humor do inferno pela manhã, e não era muito fã de contato com vizinhos, também descobrira que o garoto tinha 16 anos e adorava romances, apesar de o garoto adorar romances, Jaehyun nunca o vira com alguém especial, era sempre ele e mãe na pequena casa.
Foi tirado de seus pensamentos sobre o passado quando Doyoung - que agora tinha 17 anos - bateu em sua porta e chamou seu nome. Jaehyun se achava rabugento até que conheceu Doyoung.
Caminhou até a porta e a abriu, sem entender o que o garoto queria, ja que tinha corrido de sua casa a poucas horas.
- Você me deu mais dinheiro do quê eu paguei pra você lá na padaria - Disse enquanto fuçava seus bolsos procurando o dinheiro de Jaehyun.
- Poderia ter me dito enquanto ainda estava aqui, te poupava esforços de andar - riu por zombar da tamanha preguiça do moreno.
- Você teve a sorte que eu vim devolver o dinheiro pra você - pegou o dinheiro e entregou para Jaehyun, este que pegou o dinheiro fazendo um carinho na mão de Doyoung - eu já disse, sai fora! - deu peteleco na mão de Jaehyun e sentiu suas bochechas queimarem, logo se virando e indo até sua casa batendo os pés no chão.
- Você sabe que eu só estou brincando, e que eu só faço isso por quê você fica engraçado quando 'ta bravo, né?! - falou um pouco mais alto para que o moreno ouvisse.
- Vai a merda Jaehyun! - Gritou já da porta de sua casa, a fechando com força no mesmo instante.
Jaehyun adentrara sua casa e ria do moreno, que ficava estressado com quase qualquer coisa. Desde que Doyoung se tornou seu vizinho, sua vida tinha ficado mais alegre, sempre tentava arrumar algo para irritar o mais novo para poder conversar com ele um pouco, nem que fosse uma discussão. E desde então vinha o molhando propositalmente quando ia regar suas plantas, apenas para falar com o garoto, que ia apenas reclamar por ele ter molhado suas roupas e mais um de seus romances novamente, e ele sempre dizia que era apenas distraído. O mais engraçado era que Jaehyun estava distraído por um mês, e sempre era a mesma distração que rondava sua cabeça: Doyoung
Por mais que fosse errado por Jaehyun ser dez anos mais velho que Doyoung, esta distração não saía de sua cabeça, e não adiantava nem um pouco tentar tira - la da mente sendo que toda semana sua distração estava deitada pelo gramado lendo mais algum romance. O que Jaehyun não sabia, era que ele lia os romances por que queria viver um, mesmo que nunca admitisse isso para si mesmo.
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espero que estejam gostando da fic, e os dojae são assim msm, se implicam mas se amam🤘
bjsbjs n esqueça de votar e comentar, e manda p sua/seu amg ler
desculpa qualquer erro ai