Capítulo 5 - Uma rosada chapadona

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   Havia pouca iluminação no local, a rosada abria seus olhos lentamente tentando reconhecer onde estava, quando sua consciência retorna totalmente, ela se via amarrada em uma cadeira, sentindo que alguém a observava.

— Olá mundana! — Um rapaz de olhos azuis como o céu saiu das sombras e ficou de frente a rosada.

— Oie bonitão. — A rosada diz olhando o rapaz de cima para baixo. O jovem de olhos azuis estranhou esse comportamento, porém seguiu com o plano.

— Você sabe por que está aqui não é?

— Não sei não, mas se você quiser me dizer. — Sakura dá uma piscadinha para o caçador, que se afastou da rosada e voltou para as sombras para poder fazer uma ligação.

— O que vocês aplicaram nela?

— Como assim o que? Aplicamos a injeção para deixar o corpo dela adormecido.

— Parece que não está funcionando. — O rapaz dos olhos azuis diz. — Tem certeza que foi essa injeção que vocês aplicaram? Olhem aí a embalagem.

— Que suspeita toda é essa. — A voz grossa do outro lado da linha diz. — Deixa eu ver aqui... eita!

— Eita o que Kisame?

— Então, e se eu disser que aplicamos maconha líquida no organismo dela, tipo, muita mesmo! Mas fica tranquilo, ela tá chapadona, não vai fazer nada de mais.

— Mas ela tá dando em cima de mim Kisame.

— Larga de ser frouxo Deidara! É sua primeira missão de treinamento, relaxa e faz seu trabalho, bye.

— Oh bonitãooo! Vem cá! Tô com saudades. — Sakura gritou.

— Merda.

— Eu vi que estou amarrada... você gosta de sexo selvagem então gatinho? Por que eu adorooo, na verdade nunca fiz, mas vai que eu gosto. — A rosada dá um sorriso malicioso e o caçador saca sua adaga.

— Chega de piadinhas mundana. — Ele coloca a adaga no pescoço da rosada.

— Ui, ele é bravo, isso está ficando cada vez mais excitante.

   Deidara resolve mostrar que não estava brincando e enfia sua adaga na coxa da rosada que dá um grito bem alto.

— Se você não ficar quieta, esse corte vai ser na sua garganta. — Deidara diz em um tom ameaçador.

— Hahahahahahaha!!! Você é muito engraçado, sério. — Sakura começa a rir loucamente, fazendo Deidara ficar confuso e ter dúvidas se seus companheiros aplicaram apenas maconha líquida nela.

   Deidara estava se preparando para enfiar sua adaga na outra perna de Sakura até que Madara apareceu de repente na frente da rosada assustando o caçador.

— Outro bonitão... tô gostando disso.

— Ah ótimo, a pirulito ambulante tá chapada. — Madara revira os olhos.

— Um demônio... que maravilha! Minha primeira missão de treinamento e ganho um demônio para exterminar.

— Me poupe moleque. — Madara diz indo para cima do caçador.

  Deidara tenta acertar Madara com suas adagas, porém falha miserávelmente. O demônio acerta o caçador com socos e chutes, enfraquecendo o seu adversário, o caçador iniciante não se dá por vencido e de repente, duas de suas tatuagens começaram a brilhar e ele parte para cima de Madara. Os dois travavam uma luta de corpo a corpo, o demônio recebia vários socos, mas também não deixou barato e os devolveu em dobro.

— Cansei da brincadeira pirralho. — Madara diz.

— Já quer desistir? — Deidara grita indo na direção de Madara com tudo.

— Brincar com crianças cansa minha beleza. — O demônio fechou sua mão que começou a ficar preta, quando Deidara estava bem próximo, Madara lhe deu um belo murro no rosto que fez o caçador sair voando do porão em que estavam.

— Esses amadores. — Madara diz arrumando suas roupas e olha na direção da rosada que estava olhando para cima conversando sozinha. — Já é meio doida sóbria, imagina chapada. — O demônio ri para si mesmo e vai desamarra-la para poder levá-la ao seu apartamento.

— Apaixonadinha, você me deixou, apaixonadinha, você me deixoooou... — A rosada cantava alegremente no caminho.

— Mereço mesmo. Continue como médica por quê como cantora você passaria fome. — Madara resmunga.

— Oh que coisa boaaaa, tô sorrindo atoa, tô 100% de boa, de boaaaaa. — Sakura simplesmente ignorou Madara e continuou a sua cantoria.

— Que paixão ein chiclete. — O demônio riu.

— Apaixonadinhaaaa. — Sakura continuou cantando, Madara resolveu então ignorar já que se ele continuasse reclamando da cantoria, não faria ela parar.

  No meio do caminho, ela parou de cantar e começou a falar coisas super aleatórias, fazendo Madara morrer de rir da rosada, com certeza ele iria zoar muito ela com essa história.

  Chegando no apartamento de Sakura, Madara procura um kit de primeiros socorros na casa da rosada para poder tratar do corte que foi feito em sua perna.

— Sabia que você é muito legal! Gosto de você.

— Não, você não gosta de mim algodão doce, você só está chapada no momento. — Madara diz lavando o ferimento com soro.

— Ui, você quer ser o difícil. Sabia que eu gosto de sorvete? Gosto de sorvete de pavê, mas ele é pra comer tá bom?

— Hahaha, vou me lembrar de nunca deixar você usar maconha. — Madara ri. - Prontinho, não sou médico, mas isso serve. Amanhã você vai no hospital pra cuidar disso melhor, acho que vai precisar de pontos.

— Você deveria ser médico sabia? Ia ser um médico muitooo lindo. Ia ser mais bonito que o Neji. — A rosada diz olhando para o teto.

   Madara então ficou pensativo...

— Você quer comer algo?

— Quero sim! Quero um combo de batata frita com cheddar e refrigerante, ah, eu também quero um milkshake. E também quero comida japonesa.

— Decide filha. Ou o combo infarto ou a comida japonesa.

— Combo infarto? Quero a batata frita com cheddar!!!!

— Tá bom, tá bom. Bicha doida.

   Madara foi comprar o lanche para a rosada chapada e logo voltou, o demônio ficou com medo da rosada fazer alguma coisa, mesmo ela não conseguindo andar direito com a perna ferida, mas vai que né, vindo da Sakura, Madara não duvidava.

   Quando ele chegou no apartamento, Sakura estava dormindo em sua cama plenamente como se nada houvesse acontecido. Madara xingou ela mentalmente por ela ter feito ele sair para comprar comida e ela não comer, ele pensou seriamente em acorda-la e força-la a comer, mas ela já teve um dia bem agitado, e ele preferiu deixar ela descansar.

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