No dia seguinte, Sakura acordou desnorteada, sem entender direito o que aconteceu, viu sua perna enfaixada e ficou preocupada com aquilo.
— Meu senhor amado, o que é isso? Preciso ir ao hospital, oh paizinho. — A rosada diz se desesperando. — Calma Sakura, calma. Vai ficar tudo bem, não é nada, vamos pro hospital e vai ficar tudo tranquilo. — Ela diz a si mesma.
Com muito esforço ela troca de roupa, e desce até a portaria pra pegar um táxi para poder ir pra emergência do hospital em que ela trabalhava, já que era o mais próximo de sua casa.
Chegando lá, Ino avista sua amiga e fica preocupada.
— Sakura do céu, o que aconteceu mulher? — A loira diz ajudando a rosada ir até um leito mais reservado, para que ninguém do hospital pudesse vê-la.
— Ino nem eu sei, acordei com a perna enfaixada, não lembro de quase nada.
— Não pode folgar que já quer sair pra beber Saky? Falta de vergonha nessa cara. — Ino ri desfazendo o curativo improvisado que o demônio havia feito. Quando ela termina, se assusta com o corte feito na perna de sua amiga, mais especificamente, em sua coxa.
— Sakura do céu, o que aconteceu? — O tom na voz de Ino era de preocupação.
— É...
- Nada demais senhorita Yamanaka. — Madara aparece do nada interrompendo a fala da rosada com um jaleco de médico e no lado esquerdo havia um crachá do hospital com seu nome.
— Mada... Madara?! — Sakura disse incrédula.
— Vocês se conhecem? — Ino perguntou sem entender o que estava acontecendo.
— Nos conhecemos ontem a noite no bar, ela acabou bebendo demais, caiu e acabou machucando a perna em um vidro de garrafa de cerveja.
— E como você sabe meu sobrenome?
— A Doutora Tsunade me passou os nomes dos residentes e tenho uma ótima memória. Enfim, não devo explicações para você, ajude sua amiga com o machucado dela e faça a ronda nos meus pacientes, você está comigo hoje.
— Eu nem sabia que ele trabalhava aqui. — Ino cochicha para Sakura.
— Agora trabalho senhorita Yamanaka, menos conversa e mais trabalho. — Madara diz se retirando do leito em que as duas residentes estavam.
— Tão ignorante, mas tão lindo. — Ino diz e Sakura fica vermelha.
— Não gostei dele.
— Sei, não gostou tanto que saiu com ele ontem a noite né danada. Fala pra mim Sakura, vocês se pegaram né? — Ino falou mais baixo para que ninguém ouvisse.
— Que? Nunca. Meu Deus Ino. Termina logo com minha perna, quero ir embora.
— Não minta pra mim. — Ino deu uma risadinha safada. — Eu percebo as coisas Sakura.
— Está percebendo coisas demais pro meu gosto. — A rosada revirou os olhos. — Em quanto tempo você acha que vai melhorar?
— Você é médica querida. Você sabe que vai ter que ficar uma semana com os pontos, pergunta besta. — Ino revira os olhos. — Quando tirar os pontos você pode continuar vindo trabalhar, mas fazendo curativos e tomando os remédios certinhos.
— Ah, ótimo! Uma semana sem vim trabalhar, eu tô no caso da Kaguya mano, Shizune vai arrumar outra residente, certeza. Ino por favor, não comenta com ninguém não, faz os pontos e me dá um atestado de um dia apenas, não posso sair desse caso.
— Sakura, Sakura...
— Prometo não me esforçar muito, vou andar pouco e usar calças mais folgadas, por favor Ino.
— Tá bom, tá bom. — Ino diz. — Mas você está me devendo uma.
— Ok, obrigada.
Ino deu os pontos na coxa de Sakura, deu o atestado de um dia para ela alegando que ela estava presente no hospital por estar tomando soro devido a uma desidratação que teve, e depois chamou um táxi para que a amiga pudesse voltar para casa.
Ino sabia que o que ela tinha feito era errado, mas não podia deixar que Sakura perdesse um caso tão importante e raro como esse.
Porém a loira ficou com uma pulguinha atrás da orelha sobre Madara, que era o novo chefe da cardiologia, a história dele não foi muito convincente e ela iria descobrir a verdade.
Sakura passou o dia inteiro em sua casa, entediada. A noite chegou, e ela leva um susto ao ver Madara entrando em seu apartamento.
— Agora resolveu brincar de médico no hospital em que eu trabalho? - A rosada questionou.
— Deveria ser mais grata, estou fazendo isso por você.
— Ah menos né Madara. E o que caralhos aconteceu com minha perna?
— Ah isso? Hahahaha é uma história bem engraçada. — Madara cai na gargalhada só de lembrar da rosada doidona de maconha.
— Meu senhor amado, me diz que eu não dancei pelada e cai do pole dance em cima de um vidro de garrafa???
— Que? Não doida, você só foi sequestrada e um caçador das sombras machucou sua perna.
— SÓ??? Você diz só???? Eu fui sequestrada!!!! Meu Deus do céu o que eu fui fazer da minha vida. — Sakura diz angustiada. — Como eu não me lembro disso?
— Pelo o que eu percebi, injetaram maconha no seu organismo, aí você ficou doidona. Aliás, você disse que eu era bem bonito e gostoso, não sabia que achava isso de mim. — Madara deu um sorriso malicioso e queria ver a reação que a rosada teria.
— Eu não disse isso não. Posso ter ficado chapada, mas não mentirosa. — Sakura fica levemente vermelha, tentando não demostrar que estava constrangida.
— Admita que eu sou maravilhoso.
— E exibido também. — A rosada revira os olhos.
— Eu só digo a verdade pirulito. Aceita que dói menos, todas me acham lindíssimo. Até sua amiga acha.
— A Ino acha até um bode velho bonito, então vamos abaixar essa bolinha aí tá.
— Não vou perder meu preciso tempo com você chiclete, vou comer que ganho mais. — Madara diz indo em direção a porta.
— Traz comida pra mim também! Um x-tudo bem caprichado e uma coca.
— E por que eu deveria trazer comida pra você oras?
— Porque isso aqui é culpa sua. — Sakura aponta para sua coxa. — E anda logo por quê tô morrendo de fome.
— Folgada. - O demônio revira os olhos e sai.
Madara demora muito para poder chegar com os lanches, e Sakura fica levemente preocupada.
— Ele é um demônio, por que tô me preocupando tanto? — Sakura questiona á si mesma.
Porém Madara estava demorando de pirraça, estava andando bem devagarzinho para poder testar a paciência da rosada.
Nessa caminhada do demônio, ele sentiu uma presença estranha pelas redondezas do prédio em que a rosada morava, ele então resolveu investigar.
Ao lado esquerdo do prédio havia um beco que levava á outro prédio, o demônio entrou naquele local escuro e viu brevemente um vulto de alguém que ele parecia conhecer bem.
— Itachi?! — O demônio se questiona surpreso, ao ver o vulto desaparecendo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
My Demon
Fiksi PenggemarApós concluir sua faculdade, Sakura Haruno muda de cidade para começar sua residência médica em um hospital na capital. Nessa cidade, após um pequeno acontecimento na biblioteca, ela acaba conhecendo uma pessoa meio diferente de todas as outras, ser...