Capítulo 11 - Deixa acontecer

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[...]

    Logo após informar sua residente sobre a aprovação dos órgãos, Shizune vai imediatamente avisar a mãe de Kaguya.

— Senhora Otsukisuki, precisamos conversar.

— O que aconteceu doutora? Minha filha piorou?

— Calma, calma, é uma notícia boa!

— Não me diga que...

— Sim, conseguimos os órgãos para sua filha!

— Aí eu não acredito... - A mãe da garota começa a chorar de emoção. — Minha filha conseguiu os órgãos.

— Exatamente. Preciso que você assine os termos para a cirurgia, e já lhe digo que ela não é um cirurgia fácil.

— Eu sei doutora. Mas já é uma chance diferente que minha filha tem.

— Vamos aproveitar essa chance da melhor forma possível. Kaguya já recebe os cuidados e preparação necessários antes de ser submetida ao procedimento cirúrgico há 6 meses, enquanto a senhora assina os termos da cirurgia vou preparar minha equipe e a sala para realizarmos essa operação.

    Shizune bipou Sakura, que estava sentada no corredor comendo uma maçã.

— Parece que terei um longo dia. — Ela diz se levantando.

   A rosada sai andando ao encontro de Shizune e esbarra com Madara.

— Está distraída?

— É... Tenho uma cirurgia complexa agora... estava pensando nela.

— Ah, eu queria conversar com você.

— Madara, estou sem tempo. — Sakura diz e sai sem deixar o demônio dizer algo.

   Madara saiu do hospital e foi dar uma volta pela cidade.

"Será que ela não gostou? Será que está com medo de algo?"

   Esses questionamentos atordoavam a cabeça do demônio que estava confusa. Ele não entendia sobre sentimentos, ora quem vai imaginar que um ser demoníaco teria algum afeto por alguém?

— Basta ela dizer que quer ser livre de mim e entregar a alma do garoto para o rei dos demônios que tudo isso acaba. Não irei mais vê-la. — Madara diz a si mesmo.

   No hospital, Sakura e Shizune faziam a limpeza de seus braços para começarem a cirurgia. Primeiramente elas teriam que retirar todos os órgãos necessários para Kaguya do corpo de Gaara.

— Pronta? - Shizune pergunta.

— Pronta! Vamos começar.

— Não será fácil, já estou avisando.

— Sim eu sei. Estudei muito a doença e a cirurgia.

— Então vamos salvar uma vida. - Shizune diz entrando na sala 23 onde estava o corpo de Gaara ligado a alguns aparelhos enquanto Sakura vai até a sala 25 onde está Kaguya.

   A equipe médica começa a lavar o corpo do doador com uma solução à base de iodo. Esse procedimento durou em torno de dez minutos, logo após Shizune faz o primeiro corte no corpo do rapaz. 

   Depois de uma hora e meia a equipe retirou todos os órgãos que eram precisos para o transplante. Esses órgãos foram colocados em bacias fundas de metal com gelo, com o objetivo de manter os órgãos em uma temperatura de 4°C para manter a sua integridade.

   Agora com os órgãos, Shizune e mais dois cirurgiões vão até a sala 25 para começarem a cirurgia multivisceral na criança.

   Foram feitos dois cortes no abdômen da paciente. Um no sentido vertical, de 20 centímetros de comprimento, e o outro, na horizontal, de 15 centímetros, a partir do umbigo para a direita. O corpo estava ligado a quatro grandes máquinas além do respirador artificial.

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