"É normal se apaixonar a primeira vista por uma pessoa que você só viu num sonho? Sem saber se essa pessoa existe, e se existe, será que é igual no sonho? É normal está perdidamente apaixonado por um sonho? O destino joga com as pessoas e olha só...
“Um dia me disseram que o que olhos não vêem, o coração não sente. Mas nunca se preocuparam em me dizer, de que forma reagir caso os olhos vissem o que meu coração não estivesse preparado para sofrer. Por que nos aconselham pela metade? Eu não sei. As vezes as pessoas acham que fechar os olhos é ignorar o que está na sua frente pode evitar muita coisa, mas quando o coração se envenena e o vermelho do amor se converte em vermelho sangue de dor, é inevitável fingir que nada existe”.
Thiago S.
Fique agora com o capítulo de hoje:
—Quer namorar comigo?
—Eu... —Ele é interrompido por um grito de Marcelinho.
Serginho corre para o quarto.
Guga corre junto.
—Marcelinho, o que você tem? —Diz assustado.
—Eu sonhei que eu ficava num canto escuro. Eu não quero Serginho, não quero! —Chora.
—Eu, tá tudo bem. Isso não vai acontecer, eu tô aqui com você. E quer saber? Eu durmo com você hoje. Fecha os olhinhos, conta carneirinhos e tenta dormir, eu vou só deixar o Guga na porta.
—Tá bom. —Diz fechando os olhos e tentando dormir.
Serginho leva Guga até a porta.
—O que você fez hoje, foi incrível. Muito obrigado por ser tão especial.
—Especial é você. Mas e a resposta da pergunta que eu te fiz? Bem, acredito que o susto quebrou o clima né? Te entendo perfeitamente.
—Felizmente você me conhece. Fiquei realmente desestabilizado, foi assustador.
—Vamos fazer assim então, amanhã te mando a localização de um barzinho aqui perto, você pode levar uma dupla de amigos. Pra que você não vá sozinho, enfim, um encontro. —Sorri.
—Tá combinado!
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Max que estava lendo uma notícias na Internet, aproveita que está só em casa e vai para o quarto de Guga para continuar sua investigação.
Ele adentra o quarto e percebe que o filho já havia tirado o caderno de cima da escrivaninha.
—Onde será que você pôs esse caderno garoto? —Pensativo.
Ele mexe nas gavetas e logicamente acha.
Guga em sua total humildade e inocência jamais pensaria que seu próprio pai daria uma de Sherlock Holmes, principalmente porque aparentemente não havia motivos para haver desconfiança dele.
—Olha só o que temos aqui! —Rir. —Parece que só tem uma composição. Impossível! —Estranha.
Na música de Guga diz:
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—Claramente apaixonado... Esse negócio de cor no texto, meu deus... O Guga está andando com alguma afrodescendente por aí. Isso não, é demais para mim! Mas isso não vai ficar assim.
Regina chega.
Max põe o caderno onde achou e corre para a sala.
—E essas sacolas? —Questiona ao ver que ela foi fazer compras.
—Eu te falei que precisava de roupas para voltar trabalhar. E justamente por esse seu comportamento descabido e ignorante é que eu preciso ter meu próprio dinheiro. Ser independente é o ideal.
—E você tomou essa decisão assim, sozinha? Nem me consultou nem nada.
—Sim, conversamos várias vezes sobre isso e você simplesmente ignorou. E quer saber? Mulher não precisa de autorização de homem para fazer o que quer não. Está certo que somos um casal, mas a partir do momento que você me ignora e não se importa com o que eu digo, você perde todo o direito de me cobrar algo. E sim, voltarei a trabalhar queira você ou não.
—Já está decidido então...
—Você não ouviu eu dizer que eu voltei justamente do shopping com as roupas para voltar ao ofício? Tá vendo? Até agora você não está prestando atenção em mim.
Regina sobe chateada.
—REGINA! REGINA! —Grita.
Guga entra.
—Tá tudo bem, pai? —Percebe o clima.
—Então... —Repensa. —Na verdade, não. Coisas de casal, não se preocupe.
—Tá. Vou subir, qualquer coisa, chamem.
Guga sobe para seu quarto, tranca a porta e senta na poltrona do seu quarto.
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22:30 da noite
Barzinho da Cidade Vizinha
—Ei, olha vocês aí!
—Você disse pra eu vir como num encontro de amigos, então eu trouxe os meus melhores amigos. Anjinha e Cleber.
—Prazer galera, eu sou o Guga.
—Então ele é o famoso Guga... —Anjinha deixa escapar.
—Anjinha! —Interrompe Serginho envergonhado.
—Famoso é? Então quer dizer que tem alguém que fala em mim, bom saber.
—Eu conheço ele. Te vi algumas vezes lá no restaurante. —Relembra Cleber.
—Ah é verdade, eu sempre ia por lá. Mas enfim, vamos sentar?
—Vamos! —Respondem juntos.
Eles falam sobre suas vidas e percebem que têm muito em comum.
Cleber e Anjinha conversam em dupla.
Serginho e Guga também.
—E então, já tem uma resposta para minha pergunta?
—Claro que sim. A resposta é... —Ele é interrompido.
O telefone de Guga toca.
—Aí meu deus, preciso atender. Só um minuto!
—Claro! —Diz acompanhando a saída de Guga. —Quem é Alexander? Esse era o nome da chamada... Aí deve ser algo importante. Espero que não seja nada grave. —Fala em sua mente preocupado.
10 intermináveis minutos se passam.
—Nossa, já bebi tanta água... Preciso ir ao banheiro.
—Onde você vai Serginho?
—Vou ao banheiro, tô apertado. —Responde para Cleber.
Ao entrar na curva em direção ao banheiro, ele percebe que do lado de fora do banheiro Guga beija outro cara.
—Não, não pode ser. Idiota! —Amassa o papel da embalagem do doce que Guga havia lhe dado e joga no chão com muito ódio.