Capítulo Cinco

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Bethany precisou de um dia inteiro para se acomodar no aposento que lhe fora reservado

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Bethany precisou de um dia inteiro para se acomodar no aposento que lhe fora reservado. Organizou com muito cuidado seus livros, vidros com sementes e folhas, além do item mais importante, o qual trancara em uma caixa de madeira escura, e que carregava a chave consigo. Eram seus sachês de chás, todos com efeitos estudados e comprovados. E mesmo que estivesse em família, apenas por precaução o manteria trancado e escondido.
No dia seguinte a sua chegada, a jovem ruiva se colocou a disposição de Emeline, dizendo-lhe que faria o possível para ajudá-la, e deixá-la confortável até que o bebê nascesse. Quanto a Faith, essa manteve-se um pouco afastada, espreitando Bethany de longe, mas a prima sabia que havia algo errado. Uma senhorita que estava noiva não comportava-se daquele modo, sempre triste, e parecendo desanimada. A menos que esta senhorita em especial não estivesse disposta a casar-se.
E foi isso que antes mesmo de perguntar, Bethany já sabia. Entendera os olhares dela para o capitão, que também parecia constrangido com a situação.
Por isso, naquele dia, durante a tarde, com a desculpa de um pequeno passeio no jardim para aproveitar os raios de sol que agraciavam o dia frio, que a jovem decidiu que descobriria exatamente o que se passava com Faith.
— Soube que está noiva. — começou a ruiva, sorrindo-lhe.
As duas sentaram-se em um banco, de frente para uma roseira, e Faith mal a olhava.
— Estou. — respondeu em um fio de voz.
Bethany tocou-lhe o pulso, fazendo com que prestasse atenção nela.
— Sabia que o casal de rosas fica mais forte quando plantados mais próximos? Permanecem vivos por anos. Um suportando o outro. — contou animada, indicando a planta aos pés das duas.
Faith encarou a roseira com desânimo.
— Como um casamento?
— Exatamente. Mas imagine esta rosa, que está plantada sozinha, sem nenhuma outra para lhe fazer companhia por toda a vida. Parece justo?
— Não. — respondeu a loura. — E se as rosas forem de cores diferentes, como poderão conviver lado a lado?
Bethany arrumou os óculos sobre o nariz e deu de ombros.
— Este com certeza é um problema. A cor e a rosa errada, não é?
— Eu realmente não sei. Estou tão confusa agora. Isto tudo era uma analogia para casamentos? — Faith a olhava com esperança de que ao menos aquilo tivesse acertado.
A ruiva riu.
— Esqueça as rosas, Faith. Era apenas uma piada. — respirou fundo e encarou a prima. — Você não quer se casar, não é mesmo?
— Oh, como sabe disso? — a senhorita perguntou em um sussurro, com medo de que alguém a ouvisse.
— Eu sou boa com charadas, prima. Posso encontrar a resolução do problema muito rapidamente. E a sua resolução é alto, loiro, de olhos claros e com uma expressão melancólica que se assemelha aos heróis dos livros que li.
— Você é boa. — riu Faith , levando a mão aos lábios, envergonhada com a descrição de Tristan. — Eu amo o capitão, Bethany. Fui até a casa dele e me entreguei totalmente, mas fui rejeitada. Ele diz que nunca se casará novamente depois da morte da esposa e do filho recém nascido.
— Então esta é uma história realmente triste. — analisou Bethany. — Eu entendo sua frustração e até seu desespero, querida prima. Mas devemos analisar toda a dor e tristeza que o capitão tem passado desde que tudo aconteceu. Já parou para pensar que a negação dele se deve ao medo de acontecer tudo novamente?
— Eu não tinha pensado nisso. — Faith sussurrou.
— Ele provavelmente deve estar vivendo no inferno desde que a tragédia ocorreu, e talvez até haja uma chama de esperança dentro dele, e é isto que você precisa despertar.
— E como faço isso?
Um sorriso brincalhão surgiu nos lábios de Bethany.
— Eu não tenho essa resposta. Mas você sim, Faith. Agora me fale sobre seu  noivo, estou curiosa em saber por que não o suporta.
— Edgard. — a jovem suspirou profundamente, porque na verdade não odiava o marquês. Ele apenas estava no meio de seus planos. — Ele é um bom lorde, gentil e atencioso. Suas conversas são sempre sobre histórias de suas viagens e como ele se safou de algum perigo, e a maioria delas parece um tanto exagerada.
— Ah, um contador de histórias. — Bethany entrecerrou os olhos e assentiu, como se soubesse como eram aquele tipo de homem. — Tenho certeza que já pensou em como vai cancelar este casamento de um modo que não seja um grande escândalo.
— Eu acho que sim. — Faith sorriu. — Eu pensei em algo, mas vou precisar de sua ajuda, Beth.
— Eu farei o possível para ajudá-la. — a jovem alta, de cabelos cor de fogo ficou de pé, e a prima a acompanhou. — Pode me contar o que tem em mente?
​Como se fosse um plano altamente secreto, e perigoso, Faith explicou cada passo a ela, arrancando exclamações de puro entusiasmo de Bethany.
***

Os pesadelos o perseguiam, o atormentavam. E era sempre da mesma forma; Nora aparecia caminhando em sua direção no meio da noite, com um bebê nos braços, e quando se aproximava, pedia-lhe para que não a esquecesse.
Por favor, volte para mim, querida. — Tristan implorava no sonho, esticando os braços da direção dela, mas não conseguia alcançá-la.
Era frustrante. Estar tão próximo, a pouco para tocá-la. Mas não era real, e quando ele acordava, atormentado e banhando em suor, seu único desejo era poder chorar copiosamente outra vez.
Por que tanta dor? Tanta saudade e tristeza que se abatiam contra seu peito daquela forma?
Pedira aos céus que toda sua dor lhe fosse tirada, implorou a qualquer ser poderoso que habitava o firmamento para que lhe aplacasse todos aqueles sentimentos ruins.
Mas nada adiantava.
Sentou na cama, e suspirou. O quarto estava completamente escuro, todas as velas apagadas, e nem mesmo a luz da lua era capaz de fazê-lo enxergar alguma coisa.
Passou a mão pelo rosto suado e tentou por um momento ficar calmo, e resistir ao desejo de ir até aquela gaveta onde as peças de roupa ficavam, e apenas tocá-las. E quanto tentou pensar desesperadamente em algo, a primeira coisa que veio-lhe a mente era uma jovem de cabelos louros ondulados e pele pálida.
— Por Deus, o que está acontecendo comigo? — sussurrou para o escuro, deitando-se novamente, fechando os olhos apenas para ser invadido por mais imagens dela em seus pensamentos.
E então algo ruim aconteceu.
Algo que nunca deveria ter acontecido.
Tristan pensou em Faith como ela realmente era; uma mulher.
E não havia nada que pudesse fazer para afastar a imagem dos lábios rosados, e de seu corpo emoldurado pelos belos vestidos que usava. Assim como o cabelo que caía como cachos de ouro pelos ombros. E os olhos, que, naquela noite que viera em sua casa, refletiam desejo quando pedira para beijá-la e ele se negara.
— Faith é uma criança. — praguejou virando-se na cama, mas sabia que mentia a si mesmo.
A jovem senhorita não era uma criança há muito tempo. Era uma mulher, e estava noiva.
Maldição. Como seria beijá-la?
Tristan moveu-se novamente contra as cobertas, sentindo seu corpo esquentar. Ficou de pé, desesperado, lutando contra aquelas imagens.
Deixou o quarto e foi rumo a cozinha, naquela noite sendo grato por não ter nenhum empregado ali para vê-lo naquela situação.
Bebeu um pouco de água e suspirou, sabendo o que estava acontecendo com ele.
O capitão não era inocente, ele sabia reconhecer os sinais. Sabia que o que estava sentindo era desejo em seu pior estado. Desejo arrebatador.
O problema é que ele não desejava sentir aquilo. Muito menos por Faith.
Como poderia contar aquelas sensações quando a via maior parte dos dias? O que faria para que seu corpo parasse de lutar contra sua mente daquela forma?
Colocou a mão sobre o peito.
Como faria para parar aquele sentimento que começara a crescer ali dentro?
***
No dia seguinte, no meio da manhã, uma bela carruagem parou em frente a casa do duque, e dela desceram duas criadas, seguidas por sua senhora. Uma bela mulher, que sorriu com satisfação ao ver o tamanho da mansão do Duque. Era a mãe de Edgard.
Aaron, enquanto a cumprimentava, começava a se perguntar até onde estava sendo tolerado que permitisse tantas liberdades na família. Até mesmo ele sabia que a visita daquela mulher não faria bem a Faith, que entenderia tudo como uma grande pressão em seus ombros.
Mas a lady foi cordialmente recebida, e Emeline, que naquele dia sentia-se especialmente disposta, a convidou para se juntar a ela na biblioteca, enquanto Faith se preparava para descer.
Quanto a jovem loura, mal podia controlar sua respiração, pensando no que diria a mãe de seu noivo. Por que ela estava ali? Era realmente necessário?
— Mantenha a calma, Faith. Acha que precisa de um pouco de chá calmante? Posso preparar. — Bethany ofereceu.
— Eu estou bem, Beth. — garantiu a mais jovem, levando a mão ao peito e respirando profundamente. — Eu posso fazer isso. Serei gentil e não cometerei nenhum erro.
— Não deve se preocupar em agradar esta mulher, querida. Lembre-se que não se casará com o marquês. Esqueceu nosso plano? — a ruiva perguntou, sentando-se na cama da prima, onde Thomas estava deitado, mordendo novelo de lã.
— Não o esqueci, de forma alguma. Confio que na próxima visita de Edgard, finalmente este compromisso será rompido.
— Ótimo. Estou ansiosa para ver como isso vai acontecer. Mas agora vamos descer. Eu a acompanharei. — Bethany falou, indicando a saída.
Faith estava feliz em ter a prima ali naquele momento. Estava descobrindo como Beth era astuta, e tinha soluções para quase todos os problemas, assim como seus chás, que podiam ser usados para muitas situações. Ajudava Emeline maior parte do dia, e quando tinha tempo ficava junto da mais jovem, porque sempre havia algo interessante para ser dito uma a outra.
Curiosa com o que se falava em Londres sobre o casamento de Emeline e Aaron, Faith quis saber sobre os comentários a cerca de sua família, imaginando que deveriam ser os piores. Mas Bethany a sossegou assegurando que havia novos escândalos na cidade, e que o nome deles já havia sido esquecido. Sobre o ligeiro noivado de Faith, ninguém sequer lembrava, e isso foi um alívio a ela.
— Faith, essa é Melia, a mãe do marquês de Leeds. — Emeline apresentou quando as duas chegaram ao salão e encontraram a senhora as esperando.
— É um prazer conhecê-la, senhora. — embora, na realidade quisesse dizer outra coisa... Não quero me casar com seu filho, senhora.
Sorriu, porque ao menos gentil ela seria.
A mulher tinha longos cabelos presos por pequenas presilhas no alto da cabeça, formando cachos menores, e ostentava um belo colar de pedras verdes, assim como o vestido do mesmo tom. Tinha um olhar que poucas vezes Faith vira em alguém, e ela não sabia muito bem descrevê-lo. Bem, talvez parecesse o olhar de um felino?
— Tão bonita quanto Edgard mencionara. — comentou a mulher, circulando Faith, olhando-a dos pés a cabeça, fazendo a jovem desconfortável.
Melia parou de repente, ao encontrar Bethany, e a encarou também.
— E essa belíssima jovem, quem é? — interessou-se em saber, os olhos brilhando na direção da ruiva. — Tem os cabelos da cor do fogo. Muito precioso!
— O-obrigada, senhora. — Beth agradeceu, envergonhada por tanta atenção, olhando então para seus próprios pés.
— Bethany é uma prima, veio de Londres para passar uma temporada conosco. — contou Emeline, interrompendo-a. Passou a mão dramaticamente pela barriga e suspirou para que todas ouvissem. — Podemos nos sentar? Estou cansada.
Seguiram-na, sentando nas poltronas, enquanto Melia ainda parecia encantada com Bethany, principalmente por seu cabelo. Mas quando o assunto se voltou para Faith, e sobre como o casamento estava próximo, a mulher dedicou-se a contar o quanto estava feliz pelo arranjo, e como Edgard estava ansioso.
— Preciso confessar que tinha ouvido falar que sua família não é dada as convenções e regras sociais quando unidos em casa. — começou a mulher, fazendo um gesto de desdém com as mãos, arrancando preocupação de Emeline. — Até saber que o duque havia se casado com uma camponesa.
— Bem, sobre isso... — a duquesa disse, mas foi interrompida pela mulher.
— Oh, não se preocupe. Eu apenas queria dizer que acho fantástico a forma como sua família é. — contou Melia. — E que Edgard e eu vivemos do mesmo modo.
— Isso é fantástico. — Emeline falou, sorrindo, mas notando a expressão de Faith ao seu lado.
— Vamos falar sobre algo importante? O vestido do casamento já está pronto?
Não, não está. Não há vestido, assim como não há casamento. — Faith teve vontade de dizer, mas se manteve quieta.
Ninguém pensara em vestido. Não fora nem considerada a ideia. O que diria então para a mãe de Edgard?
— Sim, ele está. Há mais de quarenta anos, na verdade. — disse Emeline, sorrindo.
Faith olhou rapidamente para a cunhada.
Não. Por favor, o vestido de mamãe não!
— O vestido que a mãe de Faith usou, que eu usei. — o olhar da duquesa a cunhada era de pura diversão naquele momento. — E que agora Faith usará.
— Que emocionante! — a mãe do marquês limpou uma lágrima imaginária e suspirou, encantada. — Eu poderia vê-lo?
— Não acho que... — começou a jovem, mas foi interrompida pela duquesa.
— É claro que pode. Faith o vestirá agora mesmo para que possamos vê-la, não é querida?
— Farei isso agora mesmo. — estava pronta para sair do salão, mas se voltou. — Pode me ajudar, Beth?
***
—Não acredito que Emeline fez isso. — reclamou Faith, pela quarta vez, enquanto tentava vestir o horroroso vestido de noiva da mãe, que depois do casamento da cunhada, parecia estar ainda pior.
— Coloque o braço aqui. — Bethany a ajudou, puxando a renda com cuidado. — Eu acho que Emeline foi justa, Faith. Como teve coragem de fazê-la casar com esse vestido?
— Eu achei que mamãe ficaria feliz. E não imaginava que ele era tão desconfortável. Tem razão, pobre Emeline. — puxou o vestido da cintura e virou de costas para o espelho, para ver os botões de fechamento. — Vou prender a respiração e você fecha, Beth. Um, dois, três.
A prima fechou três botões com dificuldade, e o quarto estourou no momento em que tentava passá-lo pela renda.
— Talvez minha mãe fosse mais magra do que eu. — comentou a jovem, respirando com dificuldade dentro do vestido. — Não ficou tão ruim.
— Como se sente?
— Arrependida. Eu nunca devia ter feito Emeline usá-lo. Vou aceitar este castigo que ela me deu. — comentou passando a mão pela renda da cintura.
— Vou chamar as duas. — Beth disse saindo do quarto.
Sozinha, Fatih se admirou no espelho com mais cuidado, e precisou se esforçar para não chorar quando se deu conta de que finalmente provava um vestido de noiva, e não era para o casamento que ela desejava.
Não estou me casando com o homem que amo.
Não era justo usar aquele vestido quando tudo era uma grande farsa. Até onde estava indo com aquilo?
Bethany voltou com Emeline e Melia, que sorriu ao ver o vestido, como se fosse o mais lindo de todos que já vira.
— Está muito graciosa, querida. — elogiou-a. — Será um casamento lindo! Está feliz, Faith?
Se, por intermédio de algum ser celeste, Faith tivesse o poder de desaparecer, ela pediria por tudo que fosse mais sagrado que lhe fosse usado naquele momento. Só assim ela não precisaria responder aquela pergunta tão dolorosa, e então não precisaria mentir, algo que ela tanto odiava.
— Estou. — foi sua resposta.
Porque às vezes é preciso ser dito algo que alguém precisava ouvir. E também, às vezes a verdade não é importante. Ao menos não naquele momento.
E depois daquilo, a visita da mulher se tornou mais curta, e ela decidiu que era hora de voltar.
Ao lado de Emeline, acertou tudo que precisava sobre o casamento, e disse que em alguns dias voltaria para a cerimônia.
Faith estava em silêncio mesmo depois de sua partida. Sentada próxima a janela de seu quarto, olhava para os criados trabalhando antes do por do sol, e não se admirou ao ver o irmão junto de Tristan em frente a casa, provavelmente falando sobre os camponeses.
Ela lembrou-se então das suas aulas aos filhos dos camponeses.
Animou-se no mesmo instante. No dia seguinte voltaria a ensiná-los, e ninguém a impediria.
Notou que Aaron deixou Tristan e saiu, e o capitão, por instinto encontrou-a olhando para ele. Houve um minuto de contato visual entre os dois, mas ele logo se moveu, dando as costas  a ela.
Faith bufou.
Seria mesmo daquela forma? Tão difícil conquistar o coração do capitão?
Lembrou do presente que ele lhe dera naquele dia que estivera em sua casa. Encontrou-o na gaveta da mesinha ao lado, e sorriu ao ver a forma do pequenino pássaro. Um homem que parecia tão bruto poderia ser tão delicado a ponto de fazer uma peça tão singela? Pelo visto sim, e Faith amava isso, o quanto ainda havia muito para conhecer daquele homem.
​Ainda sequer o beijara.
​Tocou os lábios e pensou por um momento.
​Como seria o primeiro beijo? Doce e tranqüilo, ou quente e desesperado?
​Não era como se Faith soubesse muito sobre esse assunto, já que o falecido noivo a beijara apenas uma vez, e de forma rápida, não lhe causando muito mais do que um calor estranho nas bochechas, mas pelo que Emeline lhe dissera, havia mais.
​E agora ela ansiava em ter mais com Tristan.
​Levou o pássaro aos lábios e o tocou, respirando profundamente, recordando então da primeira vez que sentira seu coração disparar por aquele homem.
​Era ainda muito jovem para entender o que acontecia, e o por que de sentir-se daquele jeito, mas tudo começara com admiração, quando o irmão patrocinara-lhe a carreira do exército, e na visita seguinte voltara vestindo um uniforme.
​Ah sim, ela podia lembrar perfeitamente daquele dia. Como seu cabelo estava aparado, como sua barba estava feita, e como suas botas estavam lustradas. Seu jeito era de puro orgulho, e seu irmão não deixava de cumprimentá-lo.
​Até ele anunciar que estava noivo.
E jovem Faith sentir como se o chão tivesse sido removido de seus pés.
Então ela guardou seu sentimento dentro de seu coração e seguiu admirando-o ainda mais distante. Porque era apenas admiração...
Que se tornara aquele grande amor.
Me amará, Capitão. Olhará em meus olhos e dirá que me ama.
Bethany bateu à porta, e Faith correu abri-la.
Era uma missiva, dizendo que Edgard viria mais uma vez, para acertar os últimos detalhes do casamento.
As duas se olharam e a loura sorriu.
O plano seria colocado em ação.
Eu finalmente estarei livre desse casamento.

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⏰ Última atualização: Jul 22, 2019 ⏰

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