Capítulo 10

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O observo de longe, todo concentrado, tão bonitinho, todo sério. Sorrio quando imagens da nossa noite voltam a minha mente. Ele foi tão incrível, tão selvagem, e ao mesmo tempo tão carinhoso. Já me sinto quente novamente. Não vejo a hora de terminar tudo aqui e voltar para casa.

Vejo Sarah se aproximar dele, toda manhosa, fica se esfregando igual uma gata no cio. Jared tenta se afastar, mas acho que seus metodos não são tão eficientes.

Tento me controlar, mas quando percebo já estou me aproximando dos dois. Não tenho paciência pra isso não.

- Quando quiser terminar o que começamos é só falar.

- Sarah, sinto muito, mas estou com a Luíza agora.

- Não sei o que você viu naquela garota sem sal. Ela é uma vadia, ficou se jogando em cima de você desde que chegou...

Fico escutando a conversa, ainda um pouco afastada, mas quando ouço a última frase da vagabunda sinto meu sangue borbulhar.

- Lava essa boca imunda pra falar de mim. A única vadia que estou vendo aqui é você.

- Nossa, que falta de respeito ficar ouvindo a conversa dos outros...

- Escuta bem, presta muita atenção: Tira a pata do meu homem. Se eu ver você chegar perto do Jared denovo eu juro por Deus, que eu estrago ainda mais essa sua cara horrorosa.

- Você e mais quantas? Parece um cachorrinho latindo.

Ela ri de mim e essa é a gota d'água. Seguro seus cabelos da nuca com força e a puxo pra baixo até ficar da minha altura.

- Então paga pra ver se o cachorrinho não faz um estrago maior do que a sua mãe fez quando te pariu. E ainda te sirvo de jantar pros zumbis.

Ela começa a chorar e implorar pra que eu a solte. Jared fica bem quietinho, olhando a cena com os olhos arregalados.

- Está avisada.

A solto e ela sai choramingando. Viro minhas costas e começo a caminhar pro lugar de onde vim, mas sou parada por braços fortes que enlaçam minha cintura.

Jared cola nossos corpos, e sinto sua ereção em meu bumbum.

- Você fica uma delícia quando está brava.- Ele sussura em meu ouvido e roça a barba em meu pescoço. Eu fico toda molinha de tesão, mas tento disfarçar.

- E o senhor que não fica esperto também. Porque se você deixar aquela piranha te tocar denovo, quem vai ter o rostinho lindo estragado vai ser você. Bom, isso se tiver como estragar essa perfeição.

Ele sorri e me vira de frente pra ele, ainda abraçado comigo. Não resisto e enlaço seu pescoço.

- Mas é uma ciumenta mesmo... só tenho olhos pra você pequena.

- Não foi isso que vi quando cheguei em casa ontem...

- Eu já te expliquei, aquilo foi um erro. E não vai se repetir.

- Assim espero Jared. Não quero ser obrigada a te castrar. Você fode tão gostoso.

- Adoro quando você fala assim. Você vai ver o que vou fazer com você quando chegarmos em casa.

- Pra que esperar?

O puxo pela mão e o levo até o banheiro do depósito.

Assim que passamos pela porta eu a tranco e o empurro. Suas costas batem com força na parece e eu não perco tempo, parto para o ataque.

Beijo sua boca desesperadamente. Começo a tirar sua camiseta e abrir suas calças.

Ele começa a desabotoar minha camisa, puxa meu sutiã para baixo e meus seios pulam livres. Ele não perde tempo, começa a beija-los e chupa-los com vontade.

Estou maluca de tanto tesão. Abaixo suas calças e levanto meu vestido. Minhas pernas vão para sua cintura e eu começo a esfregar nossos sexos.

- Jay...

Ele puxa minha calcinha para o lado e me penetra de uma só vez.

Ele me fode com vontade.

Cravo minhas unhas em seu pescoço e mordo seu ombro quando sinto o orgasmo próximo.

Ele acelera os movimentos. E eu gozo gostoso. Minha vontade é de gritar com a intensidade do prazer que estou sentindo, mas preciso me conter. Metade do nosso grupo está do outro lado da porta.

Sinto seu membro inchar dentro de mim, logo ele goza também.

Ficamos ali por alguns minutos, tentando nos recuperar.

Quando nossas respirações se normalizam ele sai de dentro de mim, e solta minhas pernas com cuidado.

- O que foi isso pequena?- Ele pergunta sorrindo.

- Isso é tesão Jay.

- Se você fizer isso toda vez que uma mulher se aproximar de mim, vou querer elas sempre por perto.

- Não brinca com fogo não. Eu falei sério la fora Jay. Não nasci pra dividir homem com ninguém.

- Pode ficar tranquila. Sou todo seu.

- Acho bom. - Dou um beijo casto em seus lábios. - Mas agora vamos. Ja chegamos atrasados e ainda ficamos enrolando.

Saimos do banheiro com a maior cara de paisagem, mas da pra ver no rosto de cada um que sabem o que faziamos. Mas sinceramente não me importo.

Voltamos para nossas tarefas como se nada tivesse acontecido.

Ficamos ocupados o resto da tarde. Sarah ficou nos olhando de longe, essa vadia que não me provoca não, porque não sou mulher de prometer e não cumprir.


End Of All Days (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora