Caraí, é o miranha 🕸Tom Holland🕸

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Eu e o Tom tínhamos acabado de chegar ao Brasil. Hoje seria o dia que eu irei apresentar o Tom para a minha família como meu namorado.

Confesso que lá no fundo eu estou me sentindo um pouco nervosa, mas não mais que o Tom. Ele está caminhando de um lado para o outro nesse quarto de hotel. Daqui a pouco ele cria um buraco no chão de tantas vezes que ele passou pelo local.

— E se eles não gostarem de mim? — Tom pergunta me olhando nervoso.

— É claro que eles vão gostar de você. Você é o homem aranha. — falei convencida e ele me olhou com uma expressão de dúvida, mas logo em seguida concordou.

— Mas e se seu pai querer me matar? Eu não tenho super poderes na vida real. — contra rebateu novamente.

Eu revirei os olhos com o seu drama e me levantei da cama indo na sua direção. Peguei o seu rosto com as minhas mãos e olhei em seus olhos.

— Quantas vezes eu já tentei te matar? — perguntei, lembrando de todas as vezes em que ele me irritava no nível ao extremo.

— Mais de 100 vezes.

— Quantas você conseguiu escapar?

— Felizmente em todas elas. — respondeu com um sorrisinho convencido.

— Então! Você consegue dar conta do meu pai. — respondi calmamente deixando um beijo em seus lábios.


•••

Depois de algumas horas finalmente estávamos enfrente a casa dos meus pais. Minha mãe havia mencionada por uma mensagem de texto que metade da família estava em casa. Toquei a campanhia e entrelacei minhas mãos com a de Tom, enquanto esperávamos alguém vir atender a porta.

— Caraí, é o miranha. — minha prima, Maria Luíza, gritou totalmente surpresa após abrir a porta.

Tom ao meu lado deu uma risada e eu soltei nossas mãos indo abraça-la.

— Estava com saudades de você, Dino! — mencionei o seu apelido, deixando um beijo em seu rosto. Maria Luiza ainda continuava sem acreditar no que via.

— Você namora o Tom Holland e nunca me disse nada? — ela perguntou indignada, o que fez Tom soltar uma risada.

— Gostei do moletom! — Tom comentou, apontando para o moletom dela todo preto e um homem com fantasia de dinossauro andando em um triciclo infantil.

— A Luiza possui gostos peculiares. — sussurrei para Tom que riu.

O nervosismo de Tom foi desnecessário. Meu pai o amou, até perguntou o porque dele estar suando tanto. Tom deu uma desculpa esfarrapada dizendo que não estava acostumado com o clima do Brasil.

— Como é o nome dele mesmo? — minha vó pergunta, apontando para o garoto ao meu lado no sofá.

— Tom Holland, vó. — respondi.

— Tom o quê? — ela franziu as sombracelhas.

— Holland. — repeti calmamente.

— Rola? — perguntou confusa e assustada.

— Vó!!! — gritei enquanto caia na gargalhada acompanhada do Tom.

A tarde foi completamente animada. Todos da minha família amaram o Tom, e tinha como não amar?

A Maria Luiza tinha surtos internos todas as vezes que o Tom falava com ela. O que nos rendia boas risadas.

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