Eu amo todos vocês! 🍃Dean Winchester🍃

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Quem diria que os irmãos Whinchester's tiram férias. Uma coisa rara de acontecer. Mas depois de tudo que enfrentamos até aqui, merecemos alguns dias de descanso. Salvar a terra de coisas sobrenaturais não é uma tarefa fácil a se fazer.

Dean dirigia o seu Imapala 67 enquanto Sam descansa sua cabeça na janela do carro.

Jack estava ao meu lado no banco de trás, ele admirava a paisagem através da janela do carro.

— Vai demorar muito para chegarmos? — perguntei, um pouco impaciente. O nosso destino era para alguma praia em malibu.

— Você perguntou isso a 5 minutos, e a resposta continua sendo a mesma. — Dean respondeu, desviando um pouco seu olhar para mim.


— Você está contando? — perguntei e ele apenas riu.

— Não se preocupa, baby. Já estamos chegando. — diz, em um tom doce. Eu apenas concordo, e pego Jack de surpresa quando descanso minha cabeça em seu ombro. Ele dá de ombros não se importando com o meu ato e ajeita o seu corpo, para que eu ficasse mais confortável.

Dean olha para nós dois através do retrovisor, ele sabe que não há motivos para ciúmes. Nós não conhecemos Jack a muito tempo, mas desde que o encontramos ele se tornou parte da família. Eu o considero como um irmão.

•••

Alguns minutos depois já estávamos em uma enorme casa de frente para o mar. Ela era a mais isolada de todas, ficava entre algumas pedras e era só você abrir as portas do fundo que daria em um jardim particular, e logo em seguida a praia.

— Essa casa foi ideia do Crolwey, não foi? — perguntei aos garotos, enquanto fazia esforço levando algumas sacolas pesadas para dentro da casa.

— Sim! — Sam confirma. Jack para ao meu lado e pega as bolsas de minhas mãos com uma enorme facilidade, fazendo-me suspirar aliviada.

— Obrigada, Jack! — agradeci e ele apenas sorriu.

— É... pelo menos aquele demônio tem bom gosto. — O Winchester mais velho fala olhando a casa.

— Eu prefiro o termo Rei do Inferno, mas também aceito demônio.

— Falando no capeta... — murmurrei revirando os olhos, assim que Crowley apareceu magicamente dentro da casa.

— É bom te ver também, raposa. — falou em um tom irônico. — Alce, esquilo e olá mini Lucifer! — comprimentou Sam,  Dean e Jack com o seu carisma contagiante.

Jack revirou os olhos por ter sido comparado ao seu pai. Jack é totalmente diferente de Lucifer, graças a Deus!

— Onde está o anjo que eu amo tanto? — Crowley pergunta sarcasticamente e caminha até o bar de bebibas.

— Castiel irá chegar daqui a pouco. — Sam responde.

Crowley pega uma garrafa de whisky e pergunta se nós queríamos. Todos nós concordamos, ele olha pra Jack que também concordou e levanta as sombracelhas.

— Pra você é suco de laranja. Tem na geladeira. — ele aponta para a cozinha e nós rimos.

— Quem vê, pensa que você se importa com a minha idade. — Jack diz um pouco irritado por não poder beber. Mas de qualquer forma ele iria conseguir um copo de whisky.

Se alguns anos atrás, ou até meses, alguém me dissesse que Crowley acabaria se tornando um amigo da família, e ficaria em uma casa de praia com todos nós, sem ninguém tentar matar uns aos outros. Eu mandaria essa pessoa ir se internar urgentemente, pois o estado de loucura dela era enorme.

Castiel chegou alguns minutos depois. Deixei eles conversando dentro da casa e fui lá fora tormar um ar puro. Tirei os meus sapatos e minha roupa, os colocando ao lado da cerca que separava a praia da casa. Ficando apenas com o meu biquíni preto.

Eu respirei fundo sentindo o meu corpo relaxar, quando meus pés entrarem de encontro com a água do mar. Eu não entrei na água, apenas fiquei observando o mar e o lindo por do sol.

Eu estava tão perdida em meus próprios pensamentos, que me assustei um pouco quando senti braços fortes e musculosos se envolverem em volta da minha cintura.

— Te assustei? — Dean pergunta rindo.

— Não. Eu não me assunto fácil. — menti, colocando meus braços em cima dos seus. Ele riu mais ainda.

— O quê faz aqui sozinha? — pergunta curioso e pousa sua cabeça em cima do meu pescoço.

— Pensando. — O respondi e ele pediu para que eu continuasse. — Pensando em como minha vida mudou drasticamente quando te conheci. — Respondi, e ele virou o meu corpo olhando em meus olhos.

— Mudou pra melhor ou pior? — Seus lindos olhos verdes, observava cada traço do meu rosto como se fosse pela primeira vez.

— Com certeza pra pior. — Menti com um sorriso no rosto e ele riu selando os nossos lábios, em um beijo apaixonante e de tirar o fôlego.

— Eu tô doidinho pra arrancar esse pedaço de pano, que chamam de biquíni, do seu corpo. — falou com um sorriso malicioso nos lábios. Eu passei meus braços pelo seu pescoço e aproximei meus lábios do seu.

— E eu mau posso esperar. — respondi na mesma entonação. Quando íamos nos beijar novamente, fomos interrompidos por um demônio chato.

— Vocês dois me fazem querer vomitar de tão melosos que são. — Crolwey falou enjoado. Dean revirou os olhos com a interrupção e o olhou com uma cara de poucos amigos.

— O quê você quer, filhote de pinscher? — O loiro alfinetou. Crowley mostrou o dedo do meio para Dean que deu língua.

Meu Deus! Parecem duas crianças. Quem vê nem pensa que um é o Rei do Inferno e o outro é um caçador.

— O jantar já está pronto. Mandaram vir chamar os pombinhos. — Crowley desistiu de implicar com Dean e foi direto ao ponto. Eu agradeci e fomos em direção a casa.

Chegando lá, Dean me entregou sua blusa que servia mais como um vestido para mim. Eu a coloquei e se juntamos para jantar. O sol estava quase indo embora, algumas luzes no jardim iluminava tudo, deixando um aspecto rústico para o local.

O jantar foi cheio de risadas e histórias para contar. Agora só estávamos de bobeira conversando. Castiel não comeu nada por ser um anjo, ele até tentou comer algo, mas dizia que o gosto era horrível.

Minha cabeça se encontrava encostada no ombro de Dean, enquanto nossas mãos estavam entrelaçadas por debaixo da mesa. Ele ajeitou mais o seu corpo ao meu e bebeu a sua cerveja se preparando pra falar algo.

— Olha... Eu não sou de falar esse tipo de coisa o tempo todo. É até difícil eu falar sobre isso. — ele começou a falar, ganhando a atenção de todos na mesa.— Mas... Eu amo vocês! Todos vocês. — apontou para todos ali presente, mas quando chegou no Crowley ele parou com um sorriso. — Menos você. — Dean falou arrancando um sorriso de todos, até mesmo do Crowley.

— Fico muito comovido com sua declaração de amor por mim, esquilo. — ele disse ironicamente, bebendo o seu Whisky.

Todos nós ali sabíamos que o Dean havia mentido, e isso tornava tudo mais engraçado.

Momentos como esse talvez nunca mais vá se repetir, mas é bom aproveitar o máximo enquanto ele é real. Porque depois disso, tudo volta ao normal.

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