04. roger's song.

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boa leitura! ❤️

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Kensington, Campden Grove

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Kensington, Campden Grove. 13 de Junho de 1975.

Um mês e meio havia se passado desde o show de Queen em Devil's Tail. Com absoluta certeza, os homens com seu maravilhoso rock roubaram milhares de corações. A realeza, a origem de seu nome, de fato, mostrava o quanto os quatro homens juntos tinham talento. Haviam pequenos erros, haviam ótimos acertos, tudo naquele pequeno palco acontecia e era visto de forma admirável pela imensa - em compensação ao tamanho do ambiente - plateia que os assistiam.

Após a pausa, voltaram à cantar mais algumas músicas e covers. Antes de finalizarem aquela incrível noite, Queen deu o comunicado de que naquele ano, iriam lançar seu quarto álbum de estúdio, pela EMI Records.

Queen tinha tudo, e estava à um passo de conquistar o mundo com todo seu talento e carinho pelo o que faziam.

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Roger abriu os olhos após a claridade atravessar as grossas cortinas que estavam na sala do apartamento. Resmungando palavrões, sentou-se no sofá onde havia adormecido, óbvio que ele não se lembrava como havia chego, mas estava se odiando. Suas costas e a cabeça gritavam de dor.

— Oh, você acordou! Bom dia, Rog, meu bem!

A voz calma e mansa de Freddie invadiu seus ouvidos e o cômodo em que se encontravam, o homem exalava um perfume ótimo e doce. Seu humor estava bom, o loiro constatou.

— Bom dia, Fred.

Com a voz mais grossa que o normal, respondeu. Abrindo e fechando os olhos, na tentativa da visão deixar de estar turva. Maldita miopia.

— Vamos comer algo? Brian passou aqui mais cedo e trouxe uns pães doces, algumas coisas que ele sabe fazer, não sei dizer ao certo o que são, decidi esperar você para fazermos isso juntos. — ele sorriu, colocando em seguida a mão frente à boca, Roger o impediu de realizar o ato, e se levantou. Depositou um selar na testa do amigo e em um tom audível disse: não esconda o que há de mais lindo em você, Freddie.

Subiu as escadas cantarolando Lou Reed, na tentativa falha de afastar a dor insuportável que sentia.

O apartamento que o Taylor e Mercury dividiam não era uma mansão, mas os abrigava muito bem. Ambos tinham consciência da situação financeira que estavam lutando, reclamar não ajudava.

Entrando no quarto, o loiro tirou todas as suas roupas e entrou no banheiro. A água não podia limpar sua alma, mas Roger esperava que talvez pudesse, o tempo em que passou ali foi o suficiente para ouvir batidas na porta. A voz que vinha atrás da mesma era familiar, mas não Freddie.

𝐥𝐨𝐯𝐢𝐧𝐠 𝐜𝐮𝐩→ roger taylor.Onde histórias criam vida. Descubra agora