1

48 1 0
                                    

~ Luma Venturini ~

Opa...
Tudo bom galera?
Sou a Luma, tenho 19 anos, estou fazendo faculdade de gastronomia à noite, de 8h as 15h faço um estágio em um restaurante e no meu tempo livre faço academia, patinação e sou professor voluntária em uma escolinha de circo.

Perdi minha mãe a um ano e meio e desde então meu pai se afundou no vicio em drogas.
Hoje é sábado, vou aproveitar minha folga no serviço pra patinar um pouco com o Paulo. Acordo com o despertador 7h me levanto e vou para o banheiro me arrumar, depois de um banho coloco uma roupa bem confortável e pego uma mochila, onde coloco meus documentos e uma blusa de frio, penduro meu patins em um ombro e a mochila em outro e saio do quarto. Pouco antes de descer a escada escuto um barulho auto vindo da sala e desço as escadas correndo, ao chegar na sala me deparo com um homem apontando uma arma para meu pai, nenhum dos dois percebeu minha presença.

- Eu quero meu dinheiro André - ele fala quase gritando.

- E-eu não...- meu pai começa a dizer e ele engatilha a arma.

- O que está acontecendo aqui? - falo firme, não posso deixar meu pai morrer.

- Ora ora, que princesinha - ele diz abaixando a arma e ma olhando de cima a baixo.

- Deixa ela em paz Arthur - meu pai fala alterado do sofá.

- Pra tu é Alfa, verme - ele grita para meu pai e se vira pra mim - posso saber quem é você?

- Se eu puder saber o que esta rolando aqui - falo tirando a mochila das costas e jogando no sofá 

- Mano, hoje é sábado, não são nem 8 da manhã, só fala o que você quer do meu pai que arrumo e você vaza.

- A grana morena, só isso - ele diz com um sorriso malicioso no rosto.

- Dinheiro - digo balançando a cabeça em forma de afirmação e vou ate a mochila pegar a carteira - quanto - falo abrindo a mesma e revelando algumas notas de auto valor e ele dá uma risada debochada ao ver a quantia.

- Isso não é nada perto do que ele me deve - ele fala levantando arma para meu pai mais uma vez.

- Para - digo autoritária e ele me olha - leva o que quiser qualquer coisa, mas deixe-o vivo.

Ele sorri malicioso, abaixa a arma e vem ate mim.

- Então eu levo você - ele diz segurando meu braço.

- Não, el... - meu pai tenta dizer e eu o interrompo.

- Se acalma pai, eu sei o que estou fazendo - ele suspira entendendo o que eu quis dizer e eu olho para o "Temido Alfa" dono do alemão, o erro dele foi ter escolhido a mim dentre todas as coisas nessa casa - da pra me soltar, não to a fim de fugir.

- Vê lá como fala comigo em garota - ele diz me soltando.

- Tu tá de carro, brutamonte? - pergunto em tom de provocação.

- To, e anda logo, não temos a manhã toda.

Pego as coisas no sofá e subo para o quarto as jogando na cama e tentando pegar uma das malas em cima do guarda roupas. Tento pular, mas e em vão, resolvo subir na cama mas ao me inclinar pra frente sinto meu corpo sem sustentação e espero pelo baque no chão que não acontece, então percebo que Arthur me segurou.

- Tem boca pra pedir não? - ele fala grosso ao pé do meu ouvido.

- Não - falo seca e vou pegar as coisas no banheiro.

Moeda de troca (Em Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora