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~ Luma ~

Acara com que ele me olha quando se lembra quem eu sou já fez valer a pena ter deixado meu pai.

Coloco os meninos pra me ajudarem com o almoço e não demora praque o empadão esteja no forno, me sento ao lado de Anica prestando atenção na conversa.

- Podemos pedir a ajuda da Dama Lua - ouço Arthur falar e me desespero.

- Dama Lua? Vocês confiam nela? - pergunto mesmo ja sabendo a resposta.

- Claro, ela ja me ajudou bastante mesmo eu não sabendo quem ela é, acho que vale o risco - ele me responde e olho para Geovanni com um olhar de socorro que Arthur nao entenderia.

- Ate poderiamos chamar ela, mas ela nunca fez nada durante o dia - Geovanni diz me dazendo respirar mais aliviada.

Sinto o cheiro do camarão e me volto para o forno o tirando de la, desenformando e colocando na mesa.
- Vamos comer - falo tentando mudar de assunto, os meninos percebem o quão desconfortável eu estou e começam a conversa comigo.

- Mas é o trabalho, como está? - Rafael diz com um sorriso cúmplice no rosto.

- Esta otimo, nao vejo a hora de estar no meu proprio restaurante, mas vocês sabem, tem muita água pra rolar - so percebo o que eu falei quando vejo Arthur me olhando.

- Sinceramente, acho que você aida tem muito pra contar, desde quando eu estava na casa do seu pai, você  tem falado algumas coisas meio suspeitas - ele diz cruzando os braços e se encostando na cadeira - além da Glock que você tirou da gaveta que ate agora nao me desceu.

- Luma é  sua boca grande - Aníca diz me fazendo a fuzilar com o olhar.

- Digamos que gosto dessa vida tanto quanto você - digo e me levanto para colocar o prato na pia ao me virar sinto suas mãos em meus cabelos.

- Fala logo vadia - ele diz pujando cada vez mais meus cabelos.

- Não tô afim - digo ao mesmo tempo que dou uma cotovelada em sua costela qe faz com que ele me solte.

Me viro de frente novamente e vejo Geovanni e Aníca o ajudando a levantar. Esta na hora de dar um susto nele, afinal tenho muito o que fazer essa noite, ele não pode me atrapalhar.

Tiro a arma da cintura e aponto para o seu peito.

- Na hora certa você vai entender o que está  acontecendo, não vai demorar pra você saber quem eu sou, mas se você tentar me empedir de fazer qualquer coisa ou tentar arrancar as coisas da minha boca antes da hora, não vou êxitar - dito isso abaixo a arma.

- Você nunca faria isso - ele diz com um sorriso debochado.

- Não? - engatilho a arma apontando-a para sua testa.

- Ele ja entendeu Luma - Rafael diz ríspido enquanto segura minha mão.

Dou um longo suspiro e saio da cozinha indo em busca do quarto, não demora muito ate que eu o encontre. Minhas coisas estão no chão perto da porta, pego uma das malas e coloco atras da porta, não demora muito e vejo Aníca entrando no quarto.

- Deu certo? - pergunto com medo de sua resposta.

- Deu, mas você vai ter que tomar cuidado, ele não vai sair mais da sua cola.

- Eu sei, falei de mais. Mas agora preciso de você, a mala e essa ai - digo apontando - consegue levar ela pra mim?

- Claro amiga, a gente se encontra lá em meia hora? - ela pergunra e eu assinto, ela sai do quarto.

Moeda de troca (Em Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora