~ Alfa ~
Pqp que mulher é essa, decidida, marrenta, a primeira que não demonstra medo ao me olhar. Decido pegar as malas sobre o guarda roupa antes dela voltar, tenho que agilizar qui, por mais que não tenha o que fazer no morro hoje não posso ficar muito tempo aqui no asfalto não.
Quando ela sai do banheiro com varios frascos na mão balança a cabeça em forma de negação ao ver as malas, ela joga os frascos dentro de uma bolsa, vai em direção a sua mochila e pega o celular, disca e coloca no viva voz enquanto poe as roupas do guarda roupas na mala.Chamada on:
- Paulo?
- Oi amiga, to saindo de casa já.
- Não precisa mais.
- Como assim?
- Longa história.
- To indo pra sua casa, tenho tempo.
- Você não vai mais me encontrar em casa.
- Como assim?Onde vou te encontrar? Estou ficando preocupado Luma.Ela me olha e vem ate mim
- Eu preciso dele, so ele - ela fala com uma lágrima nos olhos.
- E como vou saber que posso confiar nele?
- Eu confio, ele jamais vai querer me ver machucada, ele vai entender meus motivos.
- Tudo bem, ele pode te encontrar la no Alemão - ela sorri e volta ao telefone.
- Amigo?
- Oi, fala logo.
- Eu to indo pro alemão.
- O que? Como assim? Você tem muito o que me explicar dona Luma.
- Te conto tudo amanhã, vou ficar bem, sei como me virar.
Chamada off.Não estou entendendo essa garota, primeiro ela fala com o pai que sabe o que está fazendo, e agora fala pra esse garoto que sabe como se virar? Quem ela pensa que é em?! Acho que ela ainda não entendeu que agora ela é apenas um objeto meu.
- Acho que acabou - ela diz me tirando dos meu pensamento - bora? - ela diz antes de se abaixar e abrir um fundo falso na última gaveta da cômoda e de lá tirar uma pistola com um silenciador e os colocar na cintura, me deixando de boca aberta - qual foi? Nunca viu uma não?
- Porque tu tem isso? Quem na verdade é você? - digo impedindo sua passagem.
- Nossa, que deselegância a minha - ela diz com deboche e estende a mão - Luma Venturine, muito prazer, Arthur Braga.
- Como você sabe meu sobre nome? - falo apertando seu pescoço e empurrando ela pra parede.
- Achei que fosse se lembra de mim, AB - ela diz com dificuldade, mas assim que ouço aquele apelido a solto, ninguém me chamava assim desde a épocade escola - quem é você Luma?
- Pensa um pouquinho - ela diz mandando um beijo no ar - vou pegar o resto das minhas coisas - ela diz me deixando só.
Perdi a noção do tempo enquanto pensavano que ela havia me dito, quando olho no relotja se passará 10 minutos que ela havia saido, desço as escadas e me deparo com algumas caixar sendo levadas pelos meus vapores ate o carro e Luma abraçada com seu pai no sofá.
- Vamos logo, chega de melação - digo vendo ela me fuzilar com o olhar.
- Eu sei o que devo fazer - ela diz para seu pai enquanto me olha - agora vai ficar tudo mais fácil - ela da um último abraço em seu pai - te amo pai.
- Também te amo minha guerreira, traz elede volta pra nós - ele diz em um sussurro, so pra ela ouvir, mas acabo ouvindo também, mas finjo que não.
Ela se levanta e sai antes de mim indo para o carro
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Moeda de troca (Em Pausa)
RomanceLuma Venturine tem 19 anos e uma vida corrida, faculdade, estágio, academia, ONG e dentre toda a agitação de sua vida ela ainda esconde um segredo, mas um belo dia e é feita de moeda de troca das drogas de seu pai, mesmo que ele quisesse evitar ela...