『 ᴄᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ ᴇxᴘʟɪᴄᴀᴛɪᴠᴏ 』

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bom gente, se vcs leram até aqui, vcs sabem que o Jaeden apareceu e tudo mais. Muitos não devem estar entendendo nada, por isso eu resolvi fazer essa capítulo aqui para explicar isso. Vai ser do estilo de um capítulo normal, mas esse não faz parte da história, e eu só o fiz pra ficar mais fácil de entender a fanfic.

ent é isso,
boa leitura :)

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Jaeden Lieberher

Julho, 2016

(aqui narra o ponto de vista de Jaeden depois do capítulo 17)

Depois que eu e Finn tivemos aquela discussão ridícula, eu saí por aí sem rumo na floresta. Eu realmente não estava afim de voltar e olhar na cara dele de novo.

Ele sempre foi dramático, mas nem tanto para chegar a esse ponto de socar a minha cara e gritar comigo. Acho que ele pegou pesado. Eu nem fiz tanta merda assim igual ele disse.

Resolvi espantar os pensamentos ruins e pensar no que eu iria fazer. Já estava bem longe da festa. Não conseguia ouvir mais nenhum ruído, a não ser os meus próprios passos e os sons dos grilos.

Eu não tinha pra onde ir, literalmente. Eu não fazia ideia de onde estava e meu celular não tinha sinal.

Ótimo, estava perdido no meio do nada.

Continuei andando, mesmo não sabendo pra onde estava indo, até porque se eu ficasse parado, nada ia acontecer.

Segui meu caminho na esperança de achar a cidade novamente, ou até mesmo o chalé aonde era para eu estar naquele momento.

Me arrependo de ter fugido de lá. Com certeza eles mandariam polícia atrás de mim e fariam aqueles mandados de busca, e eu não queria isso. Mas naquele momento eu não podia fazer mais nada. Minha única saída era andar até achar algum lugar.

E assim eu fiz.

[...]

Depois de caminhar por pelo menos 2 horas, eu finalmente achei a cidade. Mas com toda certeza não era a minha cidade, porque eu não conhecia aquele lugar.

Tinha uma rodovia bem ali onde eu estava. Poucos carros estavam passando, mas mesmo assim ainda passavam.

Olhando pra frente, pude enxergar uma cafetaria 24 horas. Ótimo. Estava morrendo de fome e agradeci mentalmente por ter dinheiro comigo.

Entrei no estabelecimento e uma música clássica tocava pelo local. Era uma cafeteria bem estilo americana, com aqueles bancos vermelhos e piso de azulejos pretos e bancos.

Fui até o caixa e chamei o único homem que estava ali.

- Boa noite, o que deseja? - Ele perguntou com uma feição tranquila.

- Cappuccino um pão com queijo, por favor. - Pedi e o cara se dirigiu à cozinha.

Sentei na bancada e agradeci por finalmente descansar as minhas pernas que já estavam latejando de tanto andar.

Meu celular já tinha sinal, mas resolvi deixar pra lá e desligá-lo.

Alguns minutos depois, o homem voltou com o meu pedido e eu comecei a comer. Estava morrendo de fome.

Depois eu paguei a conta e saí dali. Não sabia onde estava e muito menos para onde iria.

[...]

Depois de dar umas voltas nessa cidade, eu finalmente achei uma pequena casinha abandonada no meio do nada.

Sim, eu poderia pegar um ônibus e voltar pra casa, mas tem aquele ditado: só se vive uma vez. Então eu resolvi não voltar.

Entrei naquela casinha de madeira caindo aos pedaços, mas dá pro gasto. Era só por uma noite.

[dia seguinte, a tarde]

Acordei com uma dor insuportável nas costas, o que era de se esperar, já que eu dormi no chão duro. Liguei o celular pra ver o horário e arregalei os olhos. Era 2 da tarde.

Rapidamente o desbloqueei e cliquei no número de Lilia, ligando pra ela. Eu sei que ela deveria estar preocupada.

ligação on

Lilia: JAEDEN? Aí meu Deus! Achei que estivesse morto, ou sei lá!

Jaeden: Lilia, me escuta. Não conta pra ninguém que eu te liguei. Ninguém. Ok?

Lilia: Ok, mas por quê? Seus pais estão muito preocupados com você e...

Jaeden: Só não conta pra ninguém. Promete?

Lilia: Tudo bem, eu não conto. Mas por que isso agora?

Jaeden: Sei lá, eu queria viver em paz, sem as vozes irritantes dos meus pais todos os dias... E ainda mais com eu e Finn brigados. Eu não quero mais olhar na cara dele. Eu só quero fingir que eu sumi do mapa ou simplesmente morri.

Lilia: Mas como vão acreditar que está morto? E eu, Jaeden? E nós?

Jaeden: Eu sei lá, eu me viro. Sobre a gente, você pode vir me ver quando quiser, mas para as outras pessoas, eu morri. Tá bem?

Lilia: Ok, mas como eu vou te ver sem saber onde você está?

Jaeden: Eu também não sei onde estou, mas acho que consigo te enviar a minha localização por mensagem.

Lilia: Tudo bem. Se cuida. Te amo.

Jaeden: Também te amo. Tchau.

ligação off

Tratei logo de enviar a minha localização. Eu queria muito ver a Lilia. Eu queria fugir com ela para bem longe, até porque já terminamos a escola e falta pouco tempo pra gente completar 18.

[2 meses depois]

Eu consegui arrumar um emprego pouco tempo depois que vim parar nessa cidade aqui e estou hospedo em um hotel. Basicamente eu moro aqui.

Lilia vem me visitar a cada 4 dias e ela me anima muito. Nosso relacionamento está indo muito bem.

Pro resto do povo, eu estou morto.

Mas eu não sei se muita gente acredita mesmo nisso, até porque ninguém nunca achou meu corpo - e não vão achar, obviamente -, e só podem considerar uma pessoa morta, depois do velório - e se o corpo também não for falso.

Espero que dê tudo certo.

Quem sabe um dia eu volto para a minha cidade natal, não é?

[2,5 anos depois]

Está decidido. Irei voltar pra cidade de onde eu saí. Finalmente.

Lilia esteve comigo nesses dois anos e meio e eu sou muito grato a ela.

Agora eu irei voltar e acabar com a vida do Finn, já que ele praticamente fez isso com a minha - porém, parte dessa culpa foi minha também, mas não ligo.

Minha namorada fez amizade com duas garotas que conhecem o Finn. Sadie e Alice. Já é um avanço.

Eu fiquei sabendo que Wolfhard está apaixonadinho por uma tal de Millie Brown. E claro, eu já tenho o plano perfeito pra acabar com a vida dele.

Existe algo pior do que ver a pessoa que você ama sendo machucada ou até mesmo morta? Claro que não.

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agr o bagulho começa a ficar doido

𝐁𝐀𝐁𝐘𝐒𝐈𝐓𝐓𝐄𝐑, fillie. ❪ ✓ ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora