Impossible Dream

13

*Isa POV*

Terminei de passar o batom vermelho me olhando uma última vez no espelho tentando ter certeza que acertei ao usar aquele look, coloquei um tênis porque jamais iria de salto numa balada e fui até a porta conferindo minha pequena bolsa.

Assim que cheguei na sala vi Tom sentado no sofá mexendo no celular, ele se levantou me olhando com a boca entreaberta me deixando sem graça.

- Você está lindo.

- Você está maravilhosa. - Sorri colocando uma mecha atrás da orelha. - Acho que vou ter trabalho hoje.

- Como assim?

- Linda desse jeito, todo mundo vai cair matando em cima de você.

- Que bom que estou com você então. - Disse me aproximando dele colocando meus braços em volta de seu pescoço lhe dando um selinho e sorrindo em seguida.

Ele sorriu me trazendo mais pra perto e me beijando com vontade enquanto apertava de leve minha cintura.

Me separei dele e fomos para o carro em direção a tal balada que sinceramente eu nunca tinha ouvido falar antes.

Assim que chegamos vi que ela já estava bem movimentada do lado de fora, esperei Tom travar o carro e parar ao meu lado segurando minha mão.

- Até que enfim! - Wedja gritou com Allan ao seu lado.

- Oi pra você também Wedja! - Disse a puxando para um abraço enquanto ela revirava os olhos. - Você tá muito gostosa ein.

- Vocês não vieram de táxi?!

- Não, o Tom veio de carro.

- Vai ter que levar todo mundo de volta no seu carro querido.

- Isso significa que vou ser o sóbrio da vez?

- Deveria ser porque eu disse pra virem de táxi, mas baixei um app de sorteio e já coloquei o nome de todo mundo. Então vamos ver. - Ela clicou em algo no celular e era um aplicativo tipo uma roleta com o nome de todo mundo, ele ficava girando e o nome que parasse seria o sóbrio. - Que não seja eu, que não seja eu. - Wedja falava nos fazendo rir. - TOM!

Ela gritou animada fazendo Tom a olhar desanimado.

- Já mandei o endereço de todo mundo pra você Tomzinho. - Allan disse.

- Se você quiser eu posso dirigir, é sua primeira e talvez última balada no Brasil então você deveria se divertir.

- Relaxa eu não estou afim de beber mesmo.

- Você está com medo que eu bata seu carro né?

- Muito. - Ele pegou na minha mão rindo e entramos.

O movimento estava a todo vapor lá dentro, pelo o que Wedja disse a balada era eclética, tocava todos os ritmos.

- Gente é o seguinte quando der 3h se eu não tiver pegando ninguém a gente tem que ir embora.

- Por que?

- Depois das 3h começa a tocar aquelas música românticas e eu não quero ficar chorando bêbada.

Demos risada e fomos até o bar sentando em alguns banquinhos.

- Eu quero um refri...

- Ela quer vodka moça. - Allan me interrompeu me fazendo olha-lo. - Refrigerante você toma em casa, aqui eu quero ver você caindo de tão bêbada.

- Allan!

- Eu estou falando sério, eu amo a Isa bêbada e o Tom tem que conhecer todos os seus lados.