•06•

1.3K 95 0
                                    

Espanha ,
Casa da moeda
Algumas horas de roubo.

P.o.v Sophia Mendes
Eu, Oslo, Helsink, Denver e Berlim estamos na área central, está na hora de falar novamente com os reféns.
—Vamo, vamo todo o mundo de pé — fala o Berlim batendo palma e apresando os reféns —Tirem as vendas — ele fala porém eles não fazem nada —Eu disse para tirarem as vendas — repetiu em um tom mais alto e sério, e finalmente eles tiraram elas —Acho bom vocês serem obedientes. Mas então, nós tivemos alguns imprevistos. Mas apesar de alguns helicópteros, me disseram que vamos ter mais algumas horas de trégua, para vocês descansarem. Em alguns minutos vamos distribuir alguns sacos de dormir, água e um lanche. E eu quero pedir um favor, quero que tirem a roupa.
Todos os reféns se olham, assustados, Helsink Olso e eu apenas olhávamos tudo.
Eu e o Denver pegamos as caixas com os nossos uniformes
—Vamos distribuir um macacão vermelho como o nosso, para vocês ficarem mais à vontade — diz o Berlim e começamos a distribuir os macacões
O Arthuro começou a falar com o Berlim sobre terem mulheres grávidas, pessoas com diabetes, problemas cardíacos e essas coisas, Berlim parecia o escutado, mas então o Denver começa
—Quem você pensa que é ? A porra do Gandhi ? — fala se aproximando do Arthuro
—Relaxa aí Denver, esse aqui é o meu amigo, nós gostamos muito de cinema — Berlim diz com um sorriso irônico
Berlim vai para o outro lado, e volto a distribuir os macacões, então o Denver aponta a arma para o Arthuro.
Puta merda o que esse garoto tem na cabeça ?
Ele virá a pistola na direção de Arthuro, e o mesmo continua assustado
—Eu não to perguntando se você quer, eu to mandando — diz sério, e Arthuro pega ela —Agora vai, aponta para mim
—O esse doido tá fazendo ? — sussurrei cruzando os braços, olhei para o Berlim, ele não parecia dar a mínima para aquilo.
Denver coloca a pistola em seu peito e diz
—Agora atira em mim, eu quero que dispare
O Arthuro continua a negar, então Denver pega a sua pistola e aponta na cabeça dele.
—Ou você atira em mim ou eu atiro em você — falou —Escuta aqui eu vou te dar dez segundo,1,2,3,4,5,6,7,8,9... — o cara puxa o gatilho, mas como eu já esperava, nada aconteceu.
Denver começou a rir, eu apenas reviro os olhos
—São falsas Arthurzinho — diz rindo da cara dele —Mas você foi bem. Pega de presente, pode ficar — ele deu um beijo na testa de Arthuro
—Agora vamos começar a distribuir armas falsas — fala o Berlim —Daqui a algumas horas, vamos precisar da colaboração de todos. Vocês só precisam obedecer a gente, confinar na gente. Agora vai logo tirem a roupa — ele cruza os braços

Quebra de tempo

Estava no meu horário de descanso, mas antes disso queria me lavar, o cheiro do meu macacão não estava agradável.
Entrei no banheiro e tirei meu macacão para lavar, fico com uma espécie de top preto e uma bermuda de lycra, até que vejo Denven entrar.
—Ei— ele diz, chamando a minha atenção mas eu não tiro meu olhar do meu macacão —Me Desculpa
—Ta— digo olhando pra ele seca e voltando a atenção no que estava fazendo.
—Como assim ta?— e fala segurando o meu braço me impedindo de continuar esfregando meu macacão—Olha, eu perdi a cabeça com a merda que Tokyo e Rio fizeram, naquele momento fiquei com medo de tudo dar errado e descontei em você, que não tinha nada a ver com aquilo e só estava ajudando. Se não fosse por você eu e o Berna não teriamos conseguido segurar a polícia — diz ele num tom sincero, e depois de alguns segundo quebra o silêncio e fala— Paris, me perdoa?
Eu bato o punho na pia e olho para ele e abro um sorriso sem mostrar os dentes.
—Tudo bem, tá perdoado campeão.
Depois disso pego meu macacão e vou em direção ao chuveiro dando um tapinha na costas dele.

P.o.v Alice Mendes
Eu, Tokyo e Nairóbi estamos de olho nos reféns, tudo está bem tranquilo e calmo.
Escutávamos apenas uns sussurros.
Olhei pelo canto do olho e vi a Nairobi se abaixar para falar com uma refém, eu e a Tokyo nos entre olhamos.
Depois de um tempo, todos estávamos juntos, e então o telefone começou a tocar, e o Berlim foi atender
—Senhores, está na hora —diz o Berlim, eu, a Tokyo e a Nairóbi começamos a seguir ele —Agora vocês me obedecem
Colocamos nossa máscara, e pegamos os fuzis
—Conosco — fizemos uma fila e saímos daquele lugar.
Foi nesse momento que eu percebi que as forças nacionais iram fazer tudo o que o professor disse.

Flashback on

—Vão entra pelos quatro pontos de acesso existentes — dizia o professor, enquanto nós estávamos sentados o escutando — A entrada principal é a zona de carga, a saída de emergência e a cobertura. Mas vão esperar, vão esperar o pessoal da Intervenção Técnica, para fazerem o reconhecimento do terreno. É só vão fazer isso na zona de carga.

Flashback off

Estávamos escondidos entre as pilastras, estou entre o Washington e o Denver.
"Vão, já estão na porta"
Escutamos o professor em nossos pontos.
—Certo — diz o Berlim, olhando para todos nós.
Todos concordamos com a cabeça, coloquei de novo a minha máscara e apertei meu fuzil com força.
—Vamos — diz o Berlim e ficamos em nossas posições.
Ficamos  postos, apontando nossas armas para a porta, que já tinha um buraco com uma câmera apontando para nos.
Soltei um longo suspiro assim que a câmera sai do buraco, e escutamos eles recuando.
Dei um leve sorriso, mesmo sendo contido pela máscara.
E foi assim que ganhamos a primeira batalha, na primeira noite.
Sem dar um tiro e só com o bom senso.
Voltamos para a área central e vinte minutos depois começamos a fazer, o que realmente viemos fazer.
—Agora é a melhor parte, agora vamos trabalhar. Vem comigo : Torres, Sánchez, Biezma, Lenon — e assim ela continuo com o nome.
E assim eles foram produzir o nosso dinheiro.

La Casa De Papel - The New HistoryOnde histórias criam vida. Descubra agora