Ride or Die

A Garota Problema

Voltei com outro capítulo, e é aqui que as coisas começam a acontecer... Tá um pouco longo, mas eu estou seguindo a história que inteira tem só 16 capítulos, por isso os capítulos são tão grandes. Espero que gostem

-M.

----------------------------------------------------------

Depois de uma louca noite de sua primeira festa, uma perseguição policial e seu primeiro beijo, Camila havia voltado para casa para encontrar seu pai, o detetive, esperando por ela.

- Pai, eu posso explicar...

- Tudo bem querida, eu estava preocupado. Você está bem? Parece assustada.

- Não, apenas estou cansada.

- Quem era aquela? - o pai de Camila vai até a janela a tempo de ver o carro de Lauren se afastando.

- Uma garota que eu conheci.

- Bom, foi muito gentil da parte dela sair da festa para vir te deixar em casa, lembre de agradecê-la.

"Oh, papai, eu já agradeci."

- Você pelo menos se divertiu na festa?

- Minha noite foi incrível, pai, acho que era exatamente o que eu precisava.

- Eu fico feliz, você merece o melhor aniversário de todos, Camila. - ele respira fundo. - Querida, tenho que ir para o distrito.

- Tudo bem, me desculpe por ter ficado fora até tarde.

- Eu sei que você pensa que é adulta, mas é só que... Você não vê o que eu vejo por aí como policial, filha. E espero que nunca tenha que ver. Eu acabei de receber um grande caso e, bom, o mundo é um lugar muito perigoso. Me preocupo com você.

- Eu sei, papai.

- Amo você, querida, feliz aniversário.

- Também amo você, papai. - ele beijou a testa dela, em um ato de carinho e saiu pela porta. Camila se virou para subir as escadas para seu quarto e um pequeno prato em cima da mesa da cozinha a chamou a atenção. Era um bolinho de baunilha, com uma velinha e uma plaquinha escrito "para a minha garota favorita". Ela sabia que o pai podia ser superprotetor às vezes, mas, ele tentava o máximo para vê-la feliz, e isso já era o bastante para a menina. A velinha estava queimada até embaixo, o bolinho esperou bastante pela garota. Ela a assoprou e sorriu, se lembrando de sua noite.

Camila dormiu por duas horas antes que tivesse que se levantar para ir às aulas, sendo acordada não pelo seu alarme diário, e sim por uma mensagem.

(Hoje, 7:52 )

"Ei, garota problema. Quero te ver essa noite." - número desconhecido.

"460 ao leste, el segundo, me encontra lá às 8?"

Desligou a tela do celular e tomou um banho rápido, se aprontando antes de descer rapidamente as escadas, quase esbarrando em um homem estranho alto, loiro e jovem, que estava no meio da cozinha. Pegou o objeto mais próximo em cima da mesa, que era uma frigideira e jogou em direção ao estranho, que foi rápido o suficiente para segurá-la.

- Caramba, seu pai te ensinou bem.

- Claro que ensinei. - papa Alejandro apareceu na cozinha, sorrindo. - Essa é minha filha. Camila, esse é o detetive Mahone.

- Detetive? Meu Deus, me desculpe.

- Águas passadas. Eu sou o Austin, parceiro do seu pai no caso novo.

- Eles designaram ele para me ajudar a prender a gangue de Mercy Park. Ninguém conseguiu pegar os ladrõezinhos, então eles jogaram a bomba para mim. - papai terminou de fazer seus usuais waffles e colocou no prato para a menor. - Café da manhã para você, Camila, Tenho que ir agora e provavelmente passarei a noite no trabalho, então tem comida na geladeira.