As Cores Cinza do Amanhecer

INTODUÇÃO

Não posso afirmar que as cores que eu descrevo podem ser o que realmente o que parecem, mas em algumas colocações certas cores que atribuo dizem mais ou menos aquilo que se dá de entender. Não posso chamar isso de fatos verídicos, mas de alguma forma as cores se dão a sentidos figurativos. Não os torno piores do que já são, pois os textos que aqui descrevo é uma descoberta a cada palavra, se pensas que em algumas linhas não há sentido, ou às vezes mostram incoerência. Pois não há muito com o que me preocupar, cada contexto se dá a um pensamento e nada foge a lógica, um texto se leva por si só e suas formas procuram o mais simples possível, nada extravagante ou brilhante, a simplicidade é a maior forma de demonstrar respeito.

Escrevo como quem não se tem compromisso algum, evito as comparações, mas a magia existente no comparativo e na descritiva é um prato farto. As manhãs meio turvas e coloridas pelas luzes do sol refletidas nos braços avermelhados e reluzentes, ganha formas e letras nos meus braços, e o rio que se banha com a primavera e as loucas fantasias que pairam e se fazem inocentes aos olhos. São assim as minhas palavras nesses textos que seguem sem ordem e cronologicamente inacessível a críticas grosseiras e inertes a apelos inúteis e insatisfatórios.

"Ricardo Lima"