SONETO DA LUA SANGRENTA

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Os brilhos das estrelas produzem o fulgor

Temperando a chama pura e cintilante

Que aquece o olhar com apenas um sopro lampejante

De uma espiralada de luzes que me albergam em torpor.


No silêncio dos destinos acólitos

A lembrança se desvaira em contemplação

Aos inúmeros monólitos esquecidos na imensidão

Renego a mim e a todos os medos insólitos.


Bebo da fonte rubra emanada de sua luz

Enquanto se escurece a estrada que me conduz

E sempre desperto no ermo trilho.


Sem estiolar a mente com seus fascínios

Realizo dezenas de sacrifícios

Perdurando o encantamento de seu entorpecente brilho.

Poemas EtéreosWhere stories live. Discover now