Os brilhos das estrelas produzem o fulgor
Temperando a chama pura e cintilante
Que aquece o olhar com apenas um sopro lampejante
De uma espiralada de luzes que me albergam em torpor.
No silêncio dos destinos acólitos
A lembrança se desvaira em contemplação
Aos inúmeros monólitos esquecidos na imensidão
Renego a mim e a todos os medos insólitos.
Bebo da fonte rubra emanada de sua luz
Enquanto se escurece a estrada que me conduz
E sempre desperto no ermo trilho.
Sem estiolar a mente com seus fascínios
Realizo dezenas de sacrifícios
Perdurando o encantamento de seu entorpecente brilho.