SONETO DA SUBLIMAÇÃO DO SILÊNCIO

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Com todo o medo conjurado

Com muito silêncio acumulado

Sobre a tez escarlate desce a dor

E sobre as colinas, ouço gritos de pavor.


Não extravie o meu direito de pensar

Pois neste mundo apenas vejo pesar

Onde estavam as runas para decifrar

Agora encontro o sentido para recomeçar.


Não deixe flores sobre o altar

O melhor recôndito está para brotar

Onde vermes vicejam para descansar.


Sob a dúbia luz dos destinos

Ocorrem alucinações em desatinos

Do morro, se aproximam o som de hinos.

Poemas EtéreosWhere stories live. Discover now