Com todo o medo conjurado
Com muito silêncio acumulado
Sobre a tez escarlate desce a dor
E sobre as colinas, ouço gritos de pavor.
Não extravie o meu direito de pensar
Pois neste mundo apenas vejo pesar
Onde estavam as runas para decifrar
Agora encontro o sentido para recomeçar.
Não deixe flores sobre o altar
O melhor recôndito está para brotar
Onde vermes vicejam para descansar.
Sob a dúbia luz dos destinos
Ocorrem alucinações em desatinos
Do morro, se aproximam o som de hinos.