Joga a carta e passa vez, malandro embusteiro.
Que o ás de paus na mão do Senhor Burguês é feiticeiro.
Aqui não tem carta na manga,
Porque carta marcada é descartada.
Aqui seu gingado não engana valete de espada,
Que protege o Rei da Manada.
Não manda "sinal" de mania,
Se não tiver o ouro da burguesia.
E que não tem sua dama de copas, como é que faz?
Como é que faz?
Como é que faz?
Como é que faz?
Malandro de mão cheia,
Não cai em grito de cadeira.
Joga o naipe na mesa,
E mata o jogo de primeira.
Não gela para casal maior,
E chama de freguesia.
E que não tem sua dama de copas, como é que faz?
Como é que faz?
Como é que faz?
Como é que faz?