Capítulo 1

16.3K 1.1K 490
                                    

Book Trailer na mídia.
Feito por: loidAlves

Oh, você é a primeiraQuando as coisas dão errado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Oh, você é a primeira
Quando as coisas dão errado.
Sabe, eu nunca estarei sozinho;
Você é a única para mim,
E eu amo as coisas,
Eu realmente amo as coisas que você faz.
Você é a minha melhor amiga.

Queen - You're my best friend


Beatriz.

Os lábios macios de Edu guiavam o beijo, pois eu não entendia qual era o mecanismo da coisa, apenas penso que é errado, pois ele é meu melhor amigo e as coisas que estou sentindo não faço ideia de como descrever.

— Eca! — Limpo minha boca e ele sorri.

— Você gostou, tava puxando minha camisa. — Meu rosto queima de vergonha.

— Não gostei coisa nenhuma. — De repente várias gargalhadas altas fazem meu coração acelerar de forma que meus olhos automaticamente enchem de lágrimas.

Toda a torcida feminina está parada a poucos metros de nós, todas lindas, magras e ricas.

— Edu você é o melhor, não sente vontade de vomitar após beijar o patinho feio da escola? — Passo por elas correndo e só ouço os gritos debochados cantarolando: patinhos feio, patinho feio...

Entro dentro do banheiro dos funcionários da escola e me tranco, abafando meus soluços altos com as minhas mãos. Eu e ele não temos nada em comum, ele é atlético, bonito e popular, a única coisa que nos une é a nossa amizade fora da escola.

Maldita hora em que aceitei treinar beijo com ele, Edu é o cara que sempre consegue o que quer, eu nunca tinha cogitado nada com ele, afinal é meu amigo.

Sou o patinho feio não por ser feia, mas por ter representado esse papel na peça da escola, ser pobre, órfã de pai e mãe e ser a melhor amiga de Edu, isso já é razão suficiente pra me Raquel me odiar e fazer todas suas seguidoras fazerem o mesmo, pois é apaixonada pelo Edu e vive correndo atrás dele.

Espero o toque para o início das aulas e vou até meu armário, pego minha bolsa e vou pra casa, me sentindo humilhada como nunca, agora ela não larga do meu pé nunca mais, tô ferrada.

Assim que chego vou direto para os fundos da casa dos meus avós e subo as escadinhas da minha casa de árvore que meu pai fez junto com meu avô. Deixo minha bolsa largada no chão e sento no edredom grosso e colorido que minha vó costurou pra mim, ligo a tv e assisto os desenhos daquele horário.

— Sabia que você estava aqui. — Dou um pulo tão grande que choco minha cabeça na madeira do telhado.

— Seu idiota! Au! — Acho que quebrei meu crânio, sinto as lágrimas vindo pela dor do impacto.

[DEGUSTAÇÃO] Amizade em JogoOnde histórias criam vida. Descubra agora