Night Huntress (Camren G!P)

Capítulo 27

Infelizmente este é o ultimo capitulo

:(

Ghoul =  Zumbi, a diferença é que eles pensam racionalmente. 

Alejandro era um ghoul, para minha surpresa. De algum modo eu só esperava vampiros. Lauren tirou minha mãe do banco de trás, a fita ainda tampando a sua boca, e a entregou de volta para mim assim que ela fez as apresentações. Alejandro nem piscou o olho. Ele deve ter se acostumado a pessoas aparecendo em sua casa amarradas e amordaçadas.

Eu coloquei minha mãe em seus próprios pés e apertei a mão de Alejandro da melhor forma possível enquanto mantinha ela longe de fugir.

― Eu odeio me impor desse jeito, Alejandro, mas aonde é o banheiro?

― Não é uma imposição, é à esquerda. - Ele disse com um sorriso.

Eu a levei junto comigo.

― Eu volto em um minuto, Lauren. Eu quero dar uma limpeza e uma palavrinha com ela.

― Leve o tempo que precisar, amor.

Eu tranquei a porta atrás de nós e imediatamente comecei a encher a banheira. Ao longo do caminho, eu tinha traçado um plano, mas agora eu tinha minha mãe para jogar comigo. Ela fez grunhidos furiosos através da mordaça, e eu suspirei. Mesmo com a água correndo, Lauren poderia ouvir a gente.

Eu dei ao espelho do banheiro um olhar cauteloso e então girei a torneira ao máximo para o lado quente. Logo o cômodo ficou cercado por vapor. Bingo!

Eu usei meu dedo para escrever no espelho embaçado: Iremos embora amanhã, não fale, ela irá ouvir você.

Seus olhos se esbugalharam.

― Ela matou o homem que assassinou o vovô Joe e a vovó, mãe. - Eu disse num tom de voz.  ― Ela não vai me machucar nem machucar você.

Ela escreveu três palavras perto das minhas: Indo sem ela?

Eu balancei minha cabeça afirmativamente, mesmo querendo vomitar.

― Eu sei que você odeia vampiros e que isso vai ser difícil, mas você vai ter que me dar ouvidos por um tempo.

Escrevi outra mensagem: Ela não sabe, pode tentar nos impedir.

― Só dê para mim um pouco de tempo. Você vai ter que confiar em mim. Nossas vidas dependem disso.

Jogar sozinha não importa o que acontecer

― Nós vamos ficar aqui essa noite, e então amanhã, nós vamos deixar o país. É o único jeito.

Eu continuei repetindo isso para mim mesma. Esse é o único jeito. Isso simplesmente machucou mais do que eu podia aguentar.

― E então? Você vai ser razoável? Posso tirar a mordaça?

Ela me deu uma encarada severa e escreveu novamente no espelho: Indo sem ela, me prometa.

― Você pode confiar em mim. - Eu repeti. ― Eu prometo.

Minha mãe acenou com a cabeça uma vez, e eu tirei a mordaça. Ela deu uma olhada para a porta, mas não disse uma palavra.

Eu peguei uma das toalhas de mão bonitinhas que encontrei e enxuguei nossas palavras do espelho. ― Tente ser legal quando nós sairmos.

Lauren e Alejandro estavam sentados numa mesa. Minha mãe deu um olhar furioso para ambos, mas não falou nada. Para ela, isso era ser legal.

― Escolha o quarto de hóspedes que você quiser, tem um lá em cima e um no porão. – Alejandro ofereceu.