Lúcifer

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  Chegar na delegacia não foi difícil, apenas segui o GPS, chegando lá fui cumprimentado afetuosamente por uma boa quantidade de humanos. Parece que o Lúcifer desta realidade é bastante popular, então do nada surge um sujeito todo esquisito de olhos azuis que me olhava com fúria.

- Não acredito que você comeu o meu pudim de novo Lúcifer!

- Por acaso está falando comigo? Por que se for, saiba que eu odeio pudim.

- Dan; aparece a tal da Decker - Depois vocês se matam agora preciso falar com meu parceiro.

  Ela me pega pelo braço e me leva até uma sala de interrogatório e fica me encarando como se tivesse algo anormal em meu rosto. Depois ela suspira e se senta numa das cadeiras.

- Eu pensei que você levaria nossa parceria mais a sério.

- Do que afinal você está reclamando?

- Dessa sua falta de comprometimento, ontem tivemos mais um caso de homicídio, e eu ainda preciso de sua ajuda...

- Pelo que pude entender você já fazia isso antes de me conhecer; dou de ombros - E então o que mudou?

- Você tem um lance com os olhos que não sei como faz com que os suspeitos falem dos seus desejos; ela revira os olhos - E está sempre dizendo que é o diabo... O fato é que eu preciso de você.

- Está bem me fale do crime...

  Após ela me falar do crime, fomos atrás dos suspeitos, onde usei meu "lance" com os olhos. No final descobrimos que tinha sido um crime por dinheiro onde um sócio matou o outro. Eu a acompanho até sua casa, que parece mais uma mansão.

- Não vai pedir para entrar?

- Por que eu ia querer entrar?

- Desde que nos conhecemos você está tentando me levar para cama... De qualquer forma você está estranho.

- Como assim estranho?

- Você não brincou com as pistas, não se intrometeu muito no interrogatório e não me cantou nenhuma vez.

- Lúcifer! - Gritou uma menina que me abraçou; ele vai ficar para o jantar mamãe?

- Eu não sei Trixie...

- Sua filha é linda, você tem sorte de poder conviver com ela...

- Você fala como se já tivesse tido um filho...

- Melhor eu ir...

  Me afasto da garotinha e vou em direção ao meu carro pensando no meu filho Jack... Assim que chego na frente da Lux o tempo para ao meu redor e vejo um anjo que nunca vi antes, um moreno usando uma espécie de robe.

- Lúcifer eu vim aqui mais uma vez tentar convence - lo a voltar ao inferno...

- E quem seria você?

- Não finja que não me conhece, quando sabe perfeitamente quem sou.

- Eu não sou desta realidade...

- Não pense você que eu vou cair neste seu truque... Você vai voltar para o inferno.

  Ele avança contra mim, ele lutava bem, devo admitir, mas eu acabei o derrotando.

- De fato você não é o Lúcifer... Pelo menos não o dessa realidade...

- E por que diz isso?

- O Lúcifer que conheço jamais me derrotaria... Isso só pode ser obra de uma criatura, venha comigo, sei quem pode nos ajudar...

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