Tentei abrir meus olhos sonelamente. . .olhei ao meu redor e uma escuridão mortal preenchia todo o lugar.Ainda deitada limpei meus olhos com o peito das mãos .Meu corpo doía,meus ossos estavam muidos,tentei me levantar mas a dor infelizmente possuiu meu corpo.Fechei os olhos esperando me regenerar .Anjos não morrem são imortais ,por mais que você tente se matar não e possível .
—Meu Pai ,o que aconteceu ?—eu susurrei chorosa,a prova concreta que ele me abandonou.Chuva de lembranças do tempo que passei ao lado dele e dos meus irmãos possuíram minha mente.Sei que ele nos ama,pelo menos nos amava ,minha vida era o alegrar passar as tardes cantando ,rindo . . .Não existia rancor,mágoa, tristeza ,era tudo tão doce calmo .Chorei baixinho para ninguém escutar .Mas eu podia sentir que o lugar estava deserto.Depois de algumas horas me vi caindo em um profundo sono.
• • •
Acordei com uma luz muito forte, percebi que estava em um tipo de lugar será um Trono ? Era branco e eu estava deitada em uma cama mas não era de nuvens ,uns cano estavam enjeitados no meu nariz arranquei em um puxão, sair da cama sem entender onde estava,abri uma porta branca coloquei a cabeça para fora com cuidado para poder me ocultar humanos correndo de um lado para o outro e uma fúria subiu pelo meus olhos eu saí em direção à um mulher de cabelos loiros e óculos com uma tábua na mão escrevendo alguma coisa.
—Onde estou? —pergunto ríspida.Ela me olha com desdém e só faz com que eu fique com mais raiva.
—Espere só um minutinho vou verificar sua ficha,e a propósito você não deveria está aqui .
—Cala sua boca ! E me responde.—grito
—Desculpe-me mas você está muito exaltada .—minha raiva aumentou e não perdi nem mais um minuto enforquei-a,com toda minha força ela estatalo os olhos e começou a gritar.Algumas pessoas ficaram me apontando.
—Humanos estúpidos !—falei.Sentir mãos pela minha cintura me puxando ,eu dei uma cutuvelada no humano que me segurava,ele saiu com o nariz sangrando ,um guarda gordo correu pra cima de mim .Eu comecei a me debater e dei um soco na cara dele no pensamento fiquei agradecida por meus irmãos terem me ensinado.
Sair correndo com o peito arfando, cheguei à saída desesperada e corrir por entre as árvores em direção a um veaduto .Olho para trás e por sorte ninguém me percebeu saindo.
Cheguei em uma ponte perto de um parque, nela tinha uma estátua de uma criança com uma harpa.Observei meu reflexo na água e eu chorava exasperadamente ,meus cabelos negros como asas de um corvo estavam amarrotados ,meus olhos grandes azuis como o céu estrelado,transmitia culpa.Minha pele branca macia estava tão abatida .Eu tinha lábios carnudos em um tom natural vermelho sangue.
—Me perdoe,me perdoe —murmurei,e não escutei nada.Dou um soco na água com muita raiva
— Eu é que desisto de VOCÊ ! —grite.Caminhei cabis baixo sem ter para onde ir,perdida no mundo,sem ter ninguém . . .por mim . . .
Esbarro sem querer em um humano,que deixa folhas ou algo desse tipo cair.
—Desculpe-me —falo muito rápida.
—Não,não eu é que peço desculpas .—sua voz é calma, isso me abriu uma curiosidade de olhalá-lo e me assusto um humano ridículo seco, alto destrambelhado, queixo fino. .Ele estava usando uma camisa pólo branca com uma calça jeans colada até demais . Desvio o olhar e continuo a andar.
—Eii !qual é o seu nome ?—ele indaga,vindo atrás de mim esperando por um resposta.Continuo caminhando o ignorando.Mas ele incistia,deu um pulo na minha frente impedindo meu trageto birfucado.Parei o encarei firmemente .Não queria o machucar .
—Sai da minha frente —falo fria.
—Você vai para onde? Não pode usar esse tipo de roupa,deixa-me ajudar.—fiquei pensativa.
—Tanto faz .—fui ríspida, ele deu um sorriso de orelha a orelha .
—Ótimo!Qual é o seu nome? . . . —fomos caminhando .
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Lágrimas
ParanormalRolam-me na face,caem no chão,e secam com o vento • • • Para Minerva ser esquecida por Deus seu criador ,é como morrer deliradamente . . .Não existe escuridão mais sombria do que a própria luz repreendida . Depois da queda,ela se transformou em um a...