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        Dia de ação de graça! Ninguém merece.Não curto esses treco e tal .Leo quer muito fazer diz ele que é cultura, ele e a família seguia isso.Bom fazer o que? Que seja vamos lá .

—Michella vai vim será maravilhoso, depois iremos dá comida para os pobres ,iremos alimentar os pombos! —Ele dizia com o ouvido no gancho do telefone a fio pronto para ligar para sua família .

—Me polpe né Leonardo! Você e sua namorada irão fazer isso ,eu tô fora .Ação de graça é praticar alguma coisa que te fortalece sabe?! Que porcaria te fortalece? —pergunto equivocada com uma expressão de deboche.

—Ah não sei Minerva  que ação te fortalece?—Leonardo era o tipo de pessoa cagão, que prática ação bonita,inocente . . .Aquela coisa melosa graa que nojo.

—Dormir é o óbvio. Não tem coisa melhor que dormir .—falo já enjoada daquele papo tão intrigante .

—Oi ,mamãe !Feliz dia se ação de graças !—ele fala surper animado no telefone a fio ,que fica na parede amarela em divisa com a cozinha e a sala .Eu parada observando aquela cena patética. Eles falaram em sintonia,ao mesmo tempo .Mas respeitei isso é apenas um momento em família.

         Nem me dei de conta da hora passando ,uma tristeza envadiu todo meu corpo e lembranças dos nossos banquetes vieram com tudo.O que Leo falava no telefone  só fez eu ficar mais deprimida,era como olhar através de um vidro  .Isso não é pra mim .Peguei minha mochila e sem ele perceber fui embora .fechando a porta devagarinho.

           Já chegando no chalé, meus tênis imundos pela corrida,me preparo para fazer meu dever de casa e depois dormir .

A horas passam muito rápido já é noite,então como qualquer coisa que encontro na geladeira tentando ignorar a fome,já satisfeita ouço co celular vibrar.

—Alô.—falo.

—Minerva porque foi embora? —Leo indaga intrigada,posso até vê sua expressão.

—Não Leo é que sentir uma forte dor de cabeça e estava meio exausta e não queria te atrapalhar e tudo mais e essa é uma data importante  pra você.

—Que isso Minerva sem você nada fica importante.—dou um sorrisinho olhando pra baixo.

—Obrigada.

—Tá bom ,melhoras pra você qualquer coisa me liga.

—Tá—e desligo o aparelho .

• • •

       Lenvanto mais cedo,do que eu prévia tão sonolenta . . .me assustei comigo mesma.Fui para escola com Léo que enxia meus ouvido com seu fantástico dia de ação de graças eu só respondia animada :Sério? Não me diga! Isso é maneiro! Legal essas palavras não saia dos meus lábios. E os corredores se enxeram de estudantes novamente, e novamente e assim sucessivamente. . .Um dia qualquer como  outro.

Até o professor me perguntar alguma coisa atrapalhando meus pensamentos .

—É você poderia repetir? —Sr Marvim é nosso professor de história  cara de uns 45 o considerado desgraçado, filho de uma mãe essas coisas que os alunos saem falando quando ele passa uma prova dificílima ou quando não é uma prova objetiva .Resultado disso: suas provas nunca eram objetivas,até mesmo se ele transar com a Jennifer Lopes.

—Você acredita em vida após a morte? —seus lábios sorriram em um sorriso vitorioso pela sua pergunta .E obviamente estou no momento que todos os alunos viram suas cabeças para saberem a minha opinião sobre isso.Engulo em seco olho para baixo esperando meu cérebro dotado  criar alguma resposta intrigante .

—Han . . .Bom,vejo isso na verdade como uma crítica porque nunca espero o que vem depois de alguns milésimos de segundos ou até mesmo o que vem daqui a um minuto ,um dia,um mês, um ano .Em tese sei que vivemos ,morremos e ninguém irar se lembrar de mim,de você ou até mesmo de quem foi Adolf Hitler ,porque isso só é pensamentos inúteis. . .sem importância por humanos inúteis. Nunca parei pra pensar o que irá acontecer depois que morrer nunca mesmo,nunca morrerei pensei a qualquer momento uma bomba pode ser lançada aqui ,e todos iremos morrer.E tenho certeza que a única coisa que alguns pensou aqui foi em qual roupa irei usar para o encontro de amanhã a noite, ou em qual Windows e jogos irão lançar, ou até mesmo em qual garota irei pegar. É isso que os humanos fazem nascem,tem qualquer cargo na sociedade,casam ,morrem e é isso .  —Sinto a minha cara emrubecer.

Ele bate palmas,triunfantemente .

—Isso que é uma surpe crítica. . .Parabéns Minerva .—dou um sorrisinho como quem agradecendo .

        E assim se passou  o ano letivo .

LágrimasOnde histórias criam vida. Descubra agora