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         Pisco uma,duas ,três vezes foco e ...

—Minerva! Você estar bem ? — alguém me saquelejava tento limpar mas só vejo um foco suave estou cega?

Fecho os olhos por alguns minutos abro novamente e Devon estar em cima de mim observando tão concentrado que chego a pensar que estou nua.

—Onde estamos?  — indago

—Em uma praça . — fitou ruidosamente . Ele me levanta olho ao nosso redor e exatamente estávamos em uma praça a poucos metros da ponte então deduzir que não desmaei por muito tempo ,e tudo voltou aos poucos : Lúcifer, Léo, a ponte , a Adaga ,água...e...e... corrir e dei um abraço em Devon . Senti seu corpo contra o meu e uma sensação reconfortante baixei a cabeça olhando para baixo com os olhos fechados queria me libertar de todos e de tudo , água começou a acomular em meus olhos ,sentir ficar vermelha , lágrimas entrusas .

—Fiquei com tanto medo de de — Não quis terminar o resto sabia que ele saberia o que eu iria dizer .

—Eu também — sua voz saiu tão calma e solene . Olhei para ele em seu pescoço um pouco a baixo algo brilhava ,brilhava tão forte ...reluzia como ouro .Ele percebendo o meu estado levantou a camisa e a marca estava na metade ,ele queimava mas conforme o tempo ia passando ele ia sumindo ,desaparecendo . Fitei os olhos de Devon que eu já não conseguia vê a cor ,e pela primeira vez em anos encontrei medo se intensificar . Tentei encontrar as palavras certas mas eu ainda estava inerte não conseguia entender a extensão daquilo tudo.

—Quando ele sumir eu irei me tornar humano . — A luminosidade do lugar era pouco mais tentei guardar aquilo sua voz estava trêmula . E de repente foi como se a água tivesse afundado tudo; meus sonhos com Devon já não era possível .Dei um beijo em seus lábios que tremiam . Sua roupa ainda estava úmida e a minha também mas ele foi enquentando com o calor do nosso corpo.Ainda com os lábios no seu ,sua respiração quente batia em minha sombrancelhas ,ele tinha 12 centímetros maior que eu .Mordi seu lábio inferior .

—Você quer dançar comigo ? — Murmúrei baixinho ,ele assentiu e começamos a dançar e o jazz do carro emvadio meus pensamentos inundaram meus ouvidos e não existia mais ninguém além de Devon e eu .Renconstei suavemente minha cabeça em seus ombros e um vento bateu ,chorei ...sim eu chorei porque é apenas isso que se podia fazer no momento e eu ainda era uma felizarda porque não é todas que tem o privilégio de chorar no ombro da pessoa que você ama ,e eu estava alí ; senti o cheiro das árvores molhadas ,das folhas caídas e desejei ficar alí daquele jeito quietinha ouvindo a respiração dele o som sincronizado do seu coração . Eu compreendi que o que tinha que fazer foi feito .

Ele levantou meu queixo .

—Eu quero que saiba que eu sempre vou amá-lá — ele disse mergulhando nos meus olhos .Agora os dele tinha o avelã esverdeado que sempre fora .Escorreram uma água quente e um nó criou na minha garganta .

Até o dia depois do sempreE Devon desmaiou nosso tempo havia acabado . Chorei tanto ...Meu amor se fora .

—Alô é da emergência ? Tem um rapaz cabelos claros ,olhos avelã  ,alto que estar caído perto da ponte . Por favor ande logo.— Desligo o celular orelhão e o deixo alí . Estava fazendo tudo no automático ,espero que um dia ele possa ser feliz .

LágrimasOnde histórias criam vida. Descubra agora