3 - Lado A

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"Me deixe morrer

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"Me deixe morrer..."

CARTA II - Jared.

    Acordei pela quarta vez essa noite, virei para o lado pegando meu celular e vi em sua tela que eram 6:00 da manhã, já concluí que provavelmente ninguém estaria acordado, mesmo assim me levantei e fiz minhas higienes, coloquei uma roupa qualquer e saí, enquanto estava descendo as escadas vi minha mãe varrendo o chão e dou um sorriso, ela sempre foi uma pessoa matutina que ama limpeza, assim que ela me viu me disse um "Oi" e eu acenei com a cabeça saindo pela porta.

    Não sabia o porquê eu estava saindo de casa, talvez eu só sentisse vontade de respirar um ar.

    Vi Sam sentado na calçada de sua casa e fui até o mesmo, me sentei ao seu lado; ele estava olhando para a rua, ela nunca foi muito movimentada "por isso sempre foi o melhor lugar para se jogar bola" Olívia sempre dizia.

— Seu olho está melhor? — Pergunto e ele assente ainda de olhando para a rua.

— E o seu? — Ele pergunta baixo.

— Está até que melhor sabe... - Respondi sem graça. — Desculpa por ter brigado com você...

— Não precisa se desculpar só por causa dela... ela não está mais aqui, não tem porquê se desculpar...

    Ficamos alguns minutos quietos sem falar nada até que resolvi falar algo...

— Não é por ela que estou me desculpando Sam.... é por mim mesmo, pela nossa amizade, afinal somos amigos desde sempre... E... Bem, isso tudo é minha culpa... — Falei e abaixei a cabeça sem graça.

Sam assente e se levanta.

— É... É tudo sua culpa... — ele sai e me deixa ali sentado me relembrando daquele dia...

    Tínhamos acabado de falar com Olívia que nos disse para irmos embora, assim que chegamos na frente do hospital comecei a me lembrar do que Olívia havia acabado de me falar

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    Tínhamos acabado de falar com Olívia que nos disse para irmos embora, assim que chegamos na frente do hospital comecei a me lembrar do que Olívia havia acabado de me falar

~. Sinto muito Jed..., mas eu não tenho mais forças para isso! Eu... eu quero morrer! De verdade... ~

    Comecei a passar as mãos pelo meu rosto tentando me acalmar.

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