7 - Lado A

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"Por que pessoas adoecem?"

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"Por que pessoas adoecem?"

Carta IV

"Ei Oliv, o que vamos fazer? Onde vamos ir?" Sam perguntou curioso de fora do quarto de Olívia, ela estava terminando de se arrumar para sairmos juntos, era o último dia de férias e Olívia havia prometido que iriamos nos divertir.

"É! Onde vamos hoje?"

"Isso será uma surpresa senhores curi... Cof cof..." Não era a primeira vez que Olívia tinha crises de tosse, já faziam dias em que ela sentia dores fortes de cabeça e parecia mais fraca.

"Você está bem?!" Eu e Sam perguntamos em uníssono.

"É só uma gripe vindo, fiquem tranquilos que tudo está bem!" Ela gritou do quarto.

"Espero que seja mesmo, na última vez em que ficou gripada teve que ficar de cama por quase meio mês! Lembra das canjas que fazíamos e trazíamos para a Oliv Sam?" Lembrei e Sam riu.

"É! As canjas eram tão ruins que eu acho que você melhorou só para não precisar mais tomar aquilo não é Oliv?" Sam e eu rimos, mas nada de Olívia dizer uma palavra se quer, o que nos preocupou de imediato.

"Oliv?" Sam repetiu e nada novamente.

"Olívia? Espero que não esteja brincando! Vai abre a porta logo!" Nada ainda.

"OLIV!" Sam e eu gritamos, mas ainda nada.

    Eu comecei a tentar abrir a porta, mas como estava trancada comecei a ir correndo e bater de uma vez com o braço, o que não adiantava em nada; meu coração estava disparado e Sam parecia mais assustado do que quando quebrou a televisão da sala dele, tentávamos abrir a porta desesperados, até que em uma das vezes em que peguei grande força e velocidade, assim que ia encostar na porta ela se destrancou e eu fui parar no chão de uma vez.

    Sam adentrou no quarto desesperado, Olívia estava encostada ao lado da porta com a chave em uma mão e a outra na cabeça.

"O que houve?!" Perguntei desesperado.

"Senti uma tontura, foi mal não ter respondido" Ela disse com uma voz fraca e um pouco abatida, meu coração parecia bater na minha garganta.

"Espero que seja só isso mesmo" disse eu.

"Espero que seja só isso mesmo" disse eu

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