Érica

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Furiosa?

Não isso chegava nem perto do que sentia nesse momento por aquele...

Argh! Não sabia nem um xingamento descente para qualifica-lo nesse monto.

Eu queria socar aquela carinha lisa dele, fazer uma marca em seu rosto perfeito. Como ele ousava me provocar daquele jeito depois se virar indo embora como se tivesse feito nada? Quem ele pensa que é? Nesse momento o odeio mais do que já odiava.

Ah mais durante essa noite ainda, o faria pagar caro por sua audácia ou meu nome não era Érica Valadares.

E depois ainda foi pra pista dançar com aqueles nojentas, sim tenho umas rivais do meu grupo. Não viaja que todos nós temos. Ah isso só me deixou mais grilada e querendo quebrar seu pescoço. Mas assim que escutei Wesley Safadão e Anitta começando a tocar, agarrei o braço do primeiro que vi na frente levando pra pista comigo. Se ele achava que iria me atingir, querido nesse jogo eu sou a professora.

João

Meu tiro saiu pela culatra.

Júlio tinha ração eu não serviria nem pro carvão. Depois de ter dançado com a loira bonitinha. Entenda bem, a mulher é bonita, atraente e despertaria o desejo de todos que estivessem com a mente distante de uma peste bruta que sempre infernizou a vida. Que hoje tirou o dia para ser a peste de uma fantasia country sexy torando os meus neurônios. Voltando a minha dança, estava tudo indo bem, evitei olhar para Érica e quando olhei não permite que notasse, só que cansei precisei me refrescar deixei a mulher com o pessoal na pista fui beber água, percebendo que por hoje bastava de álcool. Nesse exato instante a peste agarrou o braço de um infeliz próximo a ela, que já o tinha visto comendo sua bunda com os olhos.

Erica estava trepando com o cara, aquilo não era dança. Isso despertou algo esquisito em mim, a pouco tempo antes era eu ali. Não, nós não dançamos com tanta esfregação. Fora mais sensual do que sexual como acontecia agora com esse qualquer.

E porque isso me afetava? Nem nunca tive nada com ela, nem a toquei muito menos queria. Mesmo assim me afetava, a cretina virou o cara de costas para mim podendo me encarar com os olhos crispando desafio de que eu reagisse. E eu burro cai como pato. Jogando o copo sobre o balcão vou de encontro a eles. Eu daria um show que essa cidadezinha do fim do mundo nunca viu.

⸺ Você está me provocando, peste. Sei jogar esse joguinho tão bem quanto você. _ sussurro ao seu ouvido.

As músicas tocadas nessa rodada eram de sertanejo universitário, com as batidas eletrônicas que tem é fácil fazer o que resolvi em minha mente bêbada fazer. Encaixando meu corpo por detrás do de Érica, olhei pro cara que estava tão afetado por ela e bêbado que nem questionou o fato de me juntar a eles. Quando ela ondulava seu corpo para frente encontrando o dele, o meu quadril acompanhava seguindo na mesma direção. Respirando bem rente ao seu ouvido, queria provoca-la ao máximo. Chegando no fim da música dei um beijinho atrás de sua orelha. Sorri para mim mesmo pela ousadia.

Como a loira estava bem ao lado a puxei pela mão, coloquei-me lado a lado com Érica para continuar falando perto de seu ouvido e ela me entendesse por sobre o som da música. A loira parecia não se importar com o fato do pé de guerra a sua frente, pelo contrário parecia gostar. Não me importava também, só não queria sair por baixo da peste.

⸺ Gostou do que fiz? Que tal dois homens sobre você? É claro que gostou, se acha a amazona dominadora.

Ela me lança um olhar furiosa. Oh! Acertei seu ponto fraco, Érica odeia ser subestimada.

⸺ Não precisa provar que é uma. Essa noite não vou embora com você, pode ver que já tenho companhia. _ termino lançando lhe uma piscadela.

⸺ Eu vou te matar, seu filho... _ ela encerra antes de concluir a frase, vejo o receio passar por seus olhos.

Érica se lembrou da minha mãe, porém seu próximo ato declarou tudo que queria dizer, sua mão atinge minha fase com gosto. A ardência queimando minha pele, provavelmente a marca de seus dedos ficou estampada. As pessoas próximas a nós param de dançar nos encarando, na verdade assistindo ao show que dávamos a eles, antes de extrema luxuria e agora de barraco.

Lte odeio João!

⸺ Não tanto quanto eu odeio você.

Ficamos nos enfrentando, matando um ao outro com o olhar até que Júlio e uma amiga dela nos separam, nos levando embora do bar. Logicamente cada um de nós sando por lados diferentes.

Esse Paiol nunca teve ou terá uma noite agitada como essa.

E eu, bem estava puto da vida. Dessa vez não somente com a peste, mas comigo também.

Que merda estava pensando? Por que fiz tudo aquilo? 

😋😋😋😋😋😋
E esses dois vão acabar me matando 😅😂
E agora você ama ou odeia o João??
Essa é a dúvida que não quer calar, me diz aí o que tu está sentindo.
E já sabem 🌠🌟 e comentários se gostaram, vamos deixar assim que mais pessoas conheçam esses dois maluquinhos ..
Beijocas da Kel 😘

Bruto Coração (AMOSTRA)Onde histórias criam vida. Descubra agora