Teorias e ataques

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Na manhã de retorno para Hogwarts, já na Estação King's Cross...
Harry e Rony entraram juntos pra uma cabine.
-O que é que o Malfoy fazia com aquele armário esquisito? Será que ninguém percebe? Era uma cerimônia, de iniciação. Aconteceu! Ele é um deles agora...
-Do que estão falando?-perguntou Hermione, entrando na cabine com algumas varinhas de alcaçuz.
-Temos que contar uma coisa.-disse Harry.-Hermione, eu... Acho que o Malfoy é um comensal.
-Harry, isto que está dizendo... É a maior loucura que eu já ouvi!
-E se não for? Se ele realmente...
-O que te faz pensar isto?
-Bom...
Harry e Rony contaram à amiga sobre o que viram na Travessa do Tranco.
-O quê?! Vocês... Perseguiram Draco? Olha... Eu acho que vocês dois estão com caraminholas na cabeça demais. Draco jamais se aliaria a ele.
-Você tá do lado dele? Desde quando apoia o Malfoy? Já se esqueceu de que ele te chamou de sangue-ruim duas vezes, Mione?-perguntou Rony.
-É, Mione. Faz sentido.
-CHEGA!!! Olha... eu vou pra outro lugar.-Hermione saiu da cabine e foi conversar com Gina, que estava com Luna e Hannah em outra cabine.
-Eu vou arejar a cabeça.-disse Harry, com a capa da invisibilidade no braço e uma das bolas do "Pó escurecedor", da loja dos gêmeos Weasley
Ele foi até a cabine onde Draco estava. Jogou o pó para conseguir entrar sem ser visto, assim que Draco abriu a porta para tentar fazer aquela fumaça sumir. Quanto a Harry, ficou escondido na prateleira de malões.
Quanto a Draco...
Antes de entrar no trem, ele deu um longo abraço em sua mãe. Narcisa disse a ele:
-Draco, se cuide. Não se preocupe com seu pai, qualquer novidade, você será avisado. Preocupe-se com duas coisas apenas.
-Consertar o armário e matar... Ele?
-Eu diria que matar é o mais fácil. Não. Preocupe-se com o conserto do armário e com a explicação que dará à Hermione sobre... Você sabe. Afinal, descumpriu a promessa.
-Contou a ela?!
-Você já me perguntou isto anteontem, na sorveteria, filho, e eu disse... Não! Porque acho, ou melhor, estou certa, de aue é você que deve revelar a verdade a ela. Ela confia em você. Nos vemos no ano que vem.
-Tchau.
Dizendo isto, Draco entrou no trem. Pansy e Blásio o aguardavam numa cabine.
-Vem, Draco, entre!
-Já vou.
Os três Sonserinos entraram e o Expresso deu partida. Pouco tempo depois, a "chuva escurecedora" causada por Harry atingiu todo o vagão.
-O que foi isso?! Blásio?! Pansy?! Cadê vocês?!
-Aqui, Draco. Deve ser só uma brincadeira de alunos do primeiro ano.-disse Pansy.
-Fiquei sabendo que teremos um novo professor de DCAT... Um tal de Slughorn.-disse Blásio.
-Slughorn? Ele foi professor dos meus pais... Papai sempre disse que ele não é um bom professor. Mas não terei que me preocupar com isso... Vocês não vão me ver muito nas aulas de DCAT esse ano. Ou melhor, em quase aula nenhuma.
-Que quer dizer?-perguntou Pansy.
-Não é da conta de vocês. Só digo que... Tenho coisas mais importantes a fazer. Assunto encerrado.
Naquele momento, Harry bateu a cabeça na mala de Draco. O movimento e o barulho não passaram despercebidos pelo loiro.
Anoitecia quando o expresso chegou à estação de Hogsmeade. Rony e Hermione se perguntavam por Harry, e se preocuparam mais ainda ao chegar à escola e ver que o amigo não estava lá.
No trem...
Pansy e Blásio se levantaram para sair.
-Você não vem? Draco?
-Podem ir na frente. Vejo vocês logo.
Draco fechou a porta do compartimento, a varinha em punho.
-A sua mãe não ensinou que é feio espionar as pessoas, Potter? Petrificus Totallus!!
O feitiço atingiu Harry em cheio, que caiu do alto do maleiro completamente paralisado, a capa cobrindo parte do tronco.
-Ah, é...-Draco continuou a dizer.-Ela morreu antes que você aprendesse a caminhar, não é mesmo? Ah... E isto, é pelo meu pai!
Draco pisou fortemente no nariz de Harry e saiu dali.

TraiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora