Traição

Perguntas, dúvidas, conselhos e ajuda

Naquela madrugada, Draco teve um terrível pesadelo.
*Ele sentia a marca negra em seu braço. Ardia como fogo. Ele tentara matar Dumbledore, mas falhara. Outro havia feito, que o loiro não foi capaz de identificar.*
*Logo em seguida, com a marca à mostra, apareceu Hermione em sua frente. Ela gritava e chorava, e em seguida, só o que se viu foi um raio de luz verde.*
-NÃÃÃÃOOO!!!-Gritou o Draco real, acordando e se sentando na cama. Agora, já amanhecia.
   -Eu tive um pesade...-ele começou a dizer a
si mesmo, pensando sobre a marca negra, mas deu um grito e as lagrimas voltaram a irromper por seus olhos.
Ele ouviu batidas na porta.
-Não quero ver ninguém!
-Draco, sou eu, meu filho!
Draco foi cambaleando até a porta e abriu para que Narcisa entrasse.
-Mãe, tá doendo tanto...
-Calma, filho. Vai passar. Eu vou dar um jeito de te ajudar.
-Como? Não há nada que se possa ser feito para me ajudar.
Draco chorava muito.
-Eu ainda vou pensar. Mas vou dar sim, um jeito de te ajudar, não se preocupe.
-Obrigado.
-Tenho que sair. Te vejo mais tarde.
Após aquele desabafo, Narcisa saiu dali. Ela e Belatriz foram até a casa de Severo Snape, onde Narcisa fez um voto perpétuo com o professor. Se Draco falhasse em sua tarefa, seria Snape quem teria de matar Dumbledore.
**Enquanto isso, em Hogwarts...**
Quando amanheceu, todos foram tomar o café da manhã. Hermione estranhou o fato de não ver Draco na mesa da Sonserina. Ela terminou rapidamente o lanche e foi de volta ao salão dos monitores.
-Draco?
Ela bateu à porta do quarto do monitor. Sem resposta.
-Alohomora!
A porta se abriu.
-Draco? Onde será que ele foi parar?
Ela nem imaginava o que acontecera com o amigo. Amigo? Sim, por mais estranho que fosse, ela agora o considerava como amigo.
No Expresso de Hogwarts, enquanto ia à cabine dos monitores, ela acabou por esbarrar em Harry.
-Mione! Ei, por que você saiu daquele jeito do salão?
-Nada, Harry. De verdade, estou bem. Vai pra sua cabine, ok?
-Tá bem. Nos vemos em King's Cross.
Cada um foi para um lado. Hermione sentia que algo de muito ruim estava acontecendo com Draco. O quê? Ela não sabia, mas se sentia mal. Mal sabia ela que ele quebrara a promessa.
Na Mansão Malfoy...
Narcisa chegara com a irmã.
-Mãe? Onde esteve?-perguntou Draco, que estava na sala, lendo um livro.
-Ah, fui dar uma caminhada...-mentiu ela.-O que houve ontem me deixou mal, tinha que fazer algo para eliminar esse sentimento
-Ah, é, sinto o mesmo... Mãe?
-O que foi?
-O que você me diria se eu dissesse que estou gostando de uma nascida trouxa?
Narcisa se surpreendeu com a pergunta do filho.
-Bem... Eu te diria que não importa o sangue. Se você for feliz, eu sou feliz.
Draco não esperava ouvir aquilo. Não daquela forma. E Narcisa não esperava pelo abraço do filho, que estava aos prantos.
-Me conte.
-Eu ontem senti algo muito forte por... Hwmn Gung...-Draco balbuciou, sentiu medo de dizer o nome de Hermione.
-Por... Quem?
-Hermione Granger. Eu sei que a desprezo desde que nos vimos pela primeira vez, mas ontem... Foi diferente. Ela me ouviu, me aconselhou...
-Isto é ótimo, filho.
-Ela vai querer me matar.
-Por quê?
-Eu prometi a ela que lutaria contra... Isto... Ela me disse coisas motivadoras, que nem mesmo você jamais disse. Ela disse que... Eu posso até ser um reflexo do papai, mas sou mais forte. Que eu deveria lutar contra essa decisão louca... Eu sou um fraco! Um fraco!
Draco gritava e chorava.
-Fique tranquilo. Você não é fraco. Verá.
-Eu vou pro meu quarto.
Durante o período que se seguiu, Draco praticamente não saiu do quarto. (N/A: Tendo elfos domésticos que fazem serviço de quarto completo, nem eu sairia 😂)