01| História de dois irmãos

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Numa noite fria, Odin é obrigado assim como todos que moram no palácio sair de suas camas quentes e confortáveis pra ir proteger o seu lar a todo custo com a notícia de alerta que vinha de todos os cômodos e corredores.

— Majestade! — vem o jovem soldado em sua direção cansado e ferido — Pai de todos... Odes escapou e está VINDO — se exalta ao terminar e sofre com a dor vinda de seus ferimentos em batalha por isso, tendo apenas sua espada como apoio para se manter de pé. Odin olha para sua amada esposa abalada com a notícia.

— Mas... Isso não é possível! — exclama espantada expressando o  horror em sua face mantendo seus olhos fixos no seu esposo na espera de uma resposta.

— Rápido, vá pegar os garotos e os levem para um lugar seguro — Frigga não reage de primeiro momento até que Odin a disperta em tom alto — AGORA!

Espantada com o tratamento que nunca havia recebido antes pelo seu esposo, corre até seus aposentos esquecendo da cena que acaba de presenciar tendo em seus pensamentos os rostos de seus filhos em primeiro lugar. Odin se arma com seu martelo indo rumo a guerra! A cada passo dado sentia o tremor da terra causados pela queda dos muros de seu palácio que era destruído a cada minuto que passava, até ouvir um sonido desagradável que o fez reagir segurando com força sua cabeça assim como os outros a sua volta na tentiva falha de fazer a dor que sentiam diminuísse. O sonido é diminuído com o tempo, até parecia que estava sendo sugado por algo. Os guerreiros asgardianos atordoados são surpreendidos com uma ventania muito forte fazendo com aqueles que não se seguravam em nada fossem jogados para fora, logo essa ventania tomou forma de um tornado envolto a raios que acabou de vez com os sobreviventes deixados, sobrando apenas Odin que se encontrava muito ferido debaixo dos escombros.

O salão principal e entrada estavam todos destruídos com área aberta, caia os pingos frios da forte chuva que contribuía para intensificar o poder dos raios que faziam as vontades de quem segurasse o machado divino. A poucos passos de seu irmão caído e derrotado, dava-se para ouvir seus gemidos de dor, o jovem caído no chão não pretendia se entregar tão fácil, mas sua resistência é inútil.

— Oi irmãozinho, a quanto tempo — o cumprimenta com um sorriso aberto, parado ao lado do irmão caído que o encarava de cara fechada.

— E no entanto, eu não diria que estou contente em te ver — forçava a voz por ficar sem ar com o peso dos entulhos sob seu peito, Odes ainda tendo muito que se vangloriar, retira com as mãos todo o peso que estava em cima de seu irmão.

— Não vou ouvir um obrigado? — perguntou com uma de suas mãos atrás da orelha se posicionando para ouvir melhor.

— Não tenho nada do que te agradecer... Olha a bagunça que fez na minha casa! — a exaltação o faz voltar com suas tosses insistentes.

— Sua casa? É a NOSSA casa, bom era até você dicidir me expulsar com medo de eu ter mais poder do que você — brincava com seu machado o girando no ar enquanto fala indo de um lado pro outro — E olhe bem pra quem está no chão agora... irmão — Odin não resistindo a suas provocações, se ergue recuperando seu martelo na força do ódio.

— Eu acabo com você sem apoio de um exército! — Exclama confiante o chamando pra luta usando da sua postura arrogante, mas antes que pudesse fazer algo... Estela uma das poucas sobreviventes da invasão brota do nada atrás de Odin. Essa mulher é tão aleatória que até Odin se assustou, mas o ataque surpresa era pra ser em Odes só que ele já tinha a visto chegando então pôde se preprar pela voadora que ela planejava dar em peito... Só que não saiu bem do jeito que ela esperava já que ser pega e arremeçada lá do outro lado do campo de batalha não era bem o que desejaria ter acontecido.

Homem Aranha: Ali na EsquinaOnde histórias criam vida. Descubra agora