A herdeira da máfia

Extra

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"Os pais são aqueles que te ensinam o melhor caminho, mesmo que muitas vezes pela razão. Porque eles tem muito amor, por isso é assim." 

Dia dos pais 

HarunoSakura

Meu pai sempre foi um homem sério, sempre se mantinha firme e forte. Em qualquer situação estava à frente como um herói e protetor. 

Por outro lado, muitas vezes quando parava para olhar sentia que estava apenas em presença.

Refletia em uma perdição de pensamentos, como se estivesse inerte dentro de si. Mas ao mesmo tempo demonstrava estar sempre atento a tudo e alerta em todos. 

Transpirava ousadia, porém, muita cautela. Estava sentada no sofá roxo que tinha na sala, ela era ampla e muito moderna. Minha mãe havia escolhido aquela cor, segundo ela contrastava com o amarelo dos enfeites espalhados.

Na parede da sala tinha uma tapeçaria que cobria toda, era bordada o símbolo do clã Haruno. Ao corredor que dava para o escritório e biblioteca existia uma árvore com todos da família. Perdia horas olhando, achava simplesmente magnífica.

Meus olhos acompanhavam todos que passavam pela casa, seguranças, homens que trabalhavam com meu pai, empregados e funcionários. Sua postura exalava poder e frieza. 

Ele tinha uma majestade que não era oculta, recordava um rei. O rei e no seu próprio castelo. Apesar de ele sempre afirmar que era nosso castelo, nosso império e que éramos a família real onde eu era a princesa.

Logo sempre falava com orgulho aos poucos mais velhos do quanto eu seria uma bela e boa rainha. Sempre fiquei encantada com as analogias dele, gostaria de ser tudo o que ele é.

 Apesar de querer ter o meu próprio, mas nossos laços são tão fortes que desejo apenas ser um pouco do que ele é e ser a rainha disso tudo um dia.

Quando estávamos juntos e com minha mãe tudo se tornava festa. Os que se tornaram meus favoritos, até mesmo quando tia Tsunade chegava era aquela confusão maravilhosa. 

Me sentia em um lar feliz e singular. Na hora do almoço, eu me sentava ao lado de tia e meus pais um a frente do outro.

Outra coisa que eu perdia tempo, observar meus pais. Os momentos que eles faziam questão de mostrar o quanto eram apaixonados. 

Na hora do almoço, os olhares intensos e o sorriso da minha mãe demonstravam o quanto a felicidade é extraordinária.

A forma gentil que tratava minha mãe, como uma deusa. Uma flor sem espinhos, sem defeitos, como se a vida dele fosse ela. Quando estava tocando no piano, geralmente era Beethoven ou Mozart. 

Ele buscava ela e começavam dançar. Valsar pela sala toda, gargalhavam alto. Algumas vezes ele a rodava como uma boneca em uma caixinha de música, minha mãe era ótima dançarina. Mas papai é péssimo.

Perdi quantas vezes ele pisava no pé dela, ela dava uma bronca e voltava sorrir. Meu pai ficava todo envergonhado, algo raro que apenas nos dias tínhamos oportunidade de ver esse lado dele. 

De longe sentia-se o amor, quando ele mandava flores. Pedia para trazer da Suíça o chocolate favorito dela e daria muito mais se ela permitisse.