Nove

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Capítulo 9


Escrito por 

@uchihasouza

@Flor_Akatsuki




“Algumas pessoas matam. As outras pessoas se satisfazem lendo a notícia dos assassinatos.” -

 Millôr Fernandes



 

UchihaSasuke - Parte 2



Foi nesses exatos minutos que meu mundo fazia sua rotação de forma lenta e cruel. Quando abri meus olhos, cogitei o absurdo de pensamento em ser falsidade. 


Mas tudo é tão real, aquele homem se aproximando com adaga na mão. Meu corpo não reagiu de outra forma e minha mente. Sentia meu corpo rompendo barreiras, muitos não compreendiam. Alguns continuavam da sua mesma forma. 


Abstratos em seus mundos, no meu interior uma voz se fazia presente. O pedido ao Ser supremo ecoava cada vez mais forte, apenas que ela ficasse bem ou meu corpo chegasse a tempo. 

Não ousaria fazer algo no dia da "paz", já tem esse nome, pois, é um momento do qual esquecemos tudo. Todos problemas são colocados de lado, apenas para confraternizar nesse momento. 



Não na mansão da família. 

Não no Clã Uchiha.



Isso é muito afrontoso, até para ele. Um ser asqueroso, do qual não conheço e não quero. 



Ele não poderia fazer isso com ela, não! 

Ela é uma anjo, mas eu queria ser o anjo protetor dela. 


Desde que meus olhos tiveram a honra de serem contemplados com a mais bela imagem, minha mente estigado todo momento pensando muito nela. 


Algo fazia-me revirar de agonia, apenas quero que por fim ela fique bem. 



Meus olhar faz uma vistoria rápida pelas proximidades e percebo que ninguém agora nota algo diferente. Como podemos ser tão cegos a tal ponto? Somos sempre assim na realidade? Perdemos as melhores coisas, porque elas são pequenas em torno do resto? 



Quando meus movimentos acabam de sair do automático, meus músculos sente o relaxamento imediato, minha mente volta para órbita

Vejo-me rodando com ela no meu abraço, sinto o toque de sua pele entre minhas mãos, as cicatrizes em relevo, o cheiro que tira desse mundo para o outro. 


Senti uma ardência

Tinha sido acertado de alguma forma 




Parece tudo lento, os fatos aqui com toda certeza devem existir rápidos e constantes. Porém, meu corpo, minha mente está em borrões ao redor e focados em tudo no agora. Basicamente acontecendo em uma lentidão, refletindo meu sentimento pura agitação. 


Não demorou que minha mão buscasse minha pistola que ficava na lateral do meu quadril, puxei-a da maneira mais rápida que meu corpo fazia leitura de tudo. 

Meu corpo era o escudo dela, sentia o dela preso ao meu. Suas mãos pressionavam minha blusa social preto, só apenas tive um mísero segundo de ser contemplado com seus olhos arregalados transmitindo surpresa, medo e gratidão. 


A herdeira da máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora